Futuro presidente dominará Casa Branca, Senado, Supremo Tribunal e agora Câmara dos Representantes. O que o vai travar?
Já se esperava: a Câmara dos Representantes dos EUA também vai ter maioria do Partido Republicano.
As projecções desta quarta-feira da imprensa local, como a da NBC News, mostram que os Republicanos já garantiram os 218 eleitos necessários para continuar a controlar a câmara baixa do Congresso, que tem um total de 435 mandatos.
Assim, Donald Trump vai ser presidente, controlar o Senado, a Câmara dos Representantes e o Supremo Tribunal (este último também já tinha domínio do seu partido).
É um novo pleno, depois do pleno que conseguiu nos sete Estados considerados decisivos na corrida à Casa Branca, os swing states.
É uma vitória em toda a linha para Donald Trump, que assim terá poderes quase ilimitados para a implementação das suas políticas, como destaca a agência France-Presse.
Terá um controlo executivo e legislativo dos EUA, um domínio quase total sobre os principais mecanismos do Governo do seu país.
Não vai “fazer o que quer”, mas vai ter maior margem para aplicar medidas centrais anunciadas durante a campanha: corte transversal de impostos, controlo da imigração e deportação de imigrantes ilegais e redução da regulação sobre a banca e a energia, lembra o Jornal de Negócios.
Ainda segundo a AFP, há cinco factores que vão dar força ao segundo mandato do empresário.
O primeiro é a legitimidade democrática: diferença de mais de 3 milhões de votos em relação a Kamala Harris, uma vitória esmagadora no voto dos eleitores, incluindo o já mencionado pleno nos Estados decisivos. O próprio Trump afirmou, no dia das eleições: “Os EUA deram-nos um mandato poderoso e sem precedentes”.
Controla o Congresso: venceu o Senado (câmara alta) e Câmara dos Representantes (câmara baixa). As suas nomeações para cargos-chave da administração terão aprovação facilitada. Mas aqui há um entrave: a maioria das leis exiege uma maioria de 60 votos no Senado para ser aprovada – e os Republicanos têm 53 mandatos.
Trump vai escolher quem quiser: se no primeiro mandato, ainda estreante neste mundo, escolheu republicanos experientes e líderes militares, agora deve optar por quem lhe seja leal. A competência não será a prioridade. Já escolheu Marco Rubio, Pete Hegseth e Elon Musk, por exemplo. “Tem tudo para correr mal”, avisou o comentador Bernardo Pires de Lima, na RTP.
O Supremo Tribunal, como já mencionado, tem maioria conservadora. Dois desses juízes mais conservadores devem pedir a reforma em breve e Donald Trump deve nomear substitutos muito mais jovens para cargos vitalícios – para tentar prolongar por décadas a maioria de direita neste tribunal.
Por fim, a imunidade. Foi precisamente o Supremo Tribunal a decidir (pouco antes das eleições) o presidente dos EUA goza de imunidade total. Ou seja, caem as diversas acusações judiciais que envolvem o futuro presidente.
Deram-lhe os poderes todos. É inacreditável…
Vamos ter mais um Hitler.
Este povo americano cada vez mais está mais lerdo.
Fujão vem aí o papão da segurança, da produtividade e do crescimento…. USA em declínio total!
A velha Europa aburguesada, cheia de ideólogos do politicamente correto, muitos deles corruptos, inaptos para o trabalho, vai ficar cada vez mais para trás. A Europa como bloco económico, está a ” soro”, dominada pela extrema esquerda “woke”, basta ver em Portugal os comentadores da SIC (noticias)/CNN/RTP3… até dão pena….
Totalmente de acordo. Estão todos preocupados a comparar o Trump a Hitler?! Nem são capazes de entender o estado lastimoso e a severa crise de imigração legal que foi promovida pela dupla Biden/Harris. Uns incompetentes do piorio! O que o Trump não tem é maus hábitos partidários, nem deve nada a ninguém, ao contrário do filho do Biden, que recebeu quase 5 milhões de dólares da China… Siga
Os comunas sempre com os comentários abjectos e depreciativos, só não reparam que o Mundo avança, eles são os únicos que vão ficando para trás e acabam diluidos na extrema direita ideológica. Faz parte!