As árvores libertam grandes quantidades de carbono que armazenaram quando morrem. No entanto, um tronco com quase 4000 anos revela que enterrar as árvores em solos ricos em argila pode impedir a sua decomposição e a consequente libertação de gases com efeito de estufa.
Um tronco com 3775 anos de idade poderá conter informações importantes para combater as alterações climáticas, graças a uma nova abordagem denominada “abóbada de madeira”, que oferece uma nova forma de gerir a captura de carbono.
O papel das árvores no combate às alterações climáticas é bem conhecido, uma vez que absorvem dióxido de carbono (CO2) durante a fotossíntese. No entanto, quando as árvores morrem, libertam quantidades significativas de carbono armazenado de volta para a atmosfera. De facto, a madeira morta contribui anualmente com mais emissões de carbono do que os combustíveis fósseis.
De acordo com o ecologista florestal Jörg Müller, as árvores mortas armazenam cerca de 8% do carbono existente nas florestas e as emissões que libertam durante a decomposição representam 115% das emissões anuais de carbono causadas pelos humanos. Isto coloca um grande desafio: como podemos evitar que as árvores mortas se tornem uma fonte de emissões?
Uma ideia promissora relata num estudo publicado na Science consiste em “abobadar” a madeira – enterrá-la de forma a impedir a decomposição e a libertação de carbono. O investigador principal, Ning Zeng, da Universidade de Maryland, salienta o desafio de manter o armazenamento de carbono durante séculos, referindo que o simples enterramento não é suficiente. No entanto, a descoberta de um tronco antigo extraordinariamente bem preservado no Quebeque, em 2013, sugere uma potencial solução.
O tronco, um cedro vermelho oriental enterrado em solo argiloso, tinha retido mais de 95% do seu carbono armazenado, apesar de ter quase 4000 anos. O fator-chave para a sua preservação foi o solo argiloso de baixa permeabilidade, que protegeu o tronco da exposição ao oxigénio, aos insetos e aos fungos – elementos que normalmente conduzem à decomposição, explica o IFLScience.
Esta descoberta sugere que enterrar madeira em solos ricos em argila pode ser um método eficaz de armazenamento de carbono a longo prazo. Uma vez que os solos argilosos são relativamente comuns, a abóbada de madeira pode tornar-se uma forma escalável e económica de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.
Esta técnica pode armazenar até 10 gigatoneladas de CO2 por ano, o que corresponde aproximadamente à quantidade necessária para limitar o aquecimento global a menos de 1,5°C.
Daquelas ideias completamente parvas…
Vamos portanto anualmente apanhar toda a madeira morta e encontrar umas zonas de argila densa que possamos utilizar para selar essa madeira toda.
Coisa pouca, uma vez que certamente para armazenar 10 gigatoneladas de CO2 é coisa que se faz com uma arvore ou duas, e nem precisam de ser muito grandes… certo?
Que coisa absurda.
A captação de CO2 de forma artificial parece-me mais do que mera especulação, acho que realmente deveria ser bem estudada, mas arquivar CO2 enterrando arvores é uma anedota…
a) Valores anuais médios de libertação de CO2 para a atmosfera: 750 gigatoneladas de origem da geologia e biosfera. 35 gigatoneladas de origem da atividade humana. O que corresponde a aproximadamente 4% do total das emissões.
b) Mais CO2 na atmosfera é mais alimento disponível para o mundo da flora, que neste momento ronda 0.04%. A pequena subida permitiu a flora ter um crescimento estimado de 15% mais rápido. Ou seja, aqui não é nenhum problema, antes pelo contrário.
c) Gradiente térmico do CO2, embora superior ao O2 e ao N2, a sua quantidade e delta térmico é irrisório para efeitos de temperaturas mundiais, os quais apenas são demonstrados em modelos matemáticos desenvolvidos por teorias, e não por comprovativo real.
d) o vapor de água tem maior gradiente térmico do que o vilão do dióxido de carbono. Tanto que em zonas húmidas, o calor conserva-se mais facilmente.
Enterrar árvores para impedir de subir temperatura mundial só pode vir de mentes doentes ou com outros interesses.