Uma equipa de investigadores analisou os tratamentos tópicos e sistémicos atualmente disponíveis para o eczema e identificou os mais eficazes.
A dermatite atópica, frequentemente designada por eczema, é a doença inflamatória crónica da pele mais comum, afetando entre 15% a 20% das crianças e 3% a 10% dos adultos em todo o mundo.
A pele inflamada e o prurido que a caracterizam podem interferir com o sono e prejudicar a qualidade de vida dos doentes, que tendem a sofrer deste problema toda a vida.
O tratamento do eczema divide-se em duas categorias: agentes tópicos prescritos, como cremes e pomadas, e tratamentos “sistémicos”, utilizados quando os agentes tópicos não aliviam os sintomas. Estes últimos incluem medicamentos imunossupressores, anticorpos monoclonais e moduladores do sistema imunitário.
De acordo com o New Atlas, uma equipa de investigadores da Universidade McMaster, no Canadá, publicou dois artigos científicos nos quais avaliam a eficácia dos tratamentos tópicos e sistémicos, analisando fatores como a atividade da doença, perturbações do sono, gravidade da comichão, qualidade de vida e acontecimentos adversos.
No primeiro estudo, publicado recentemente no The Journal of Allergy and Clinical Immunology, os cientistas analisaram 219 ensaios aleatórios de tratamentos tópicos para eczema ligeiro a moderado, num total de 43.123 participantes.
Comparando a eficácia de 68 tratamentos com um controlo, descobriram que alguns eram claramente melhores do que outros.
O pimecrolimus (Elidel Creme), o tacrolimus (Protopic) e os corticosteróides tópicos de potência moderada (como o prednicarbato, a metilprednisolona e a triamcinolona) estão entre os mais eficazes na redução da gravidade do eczema, da gravidade da comichão e das perturbações do sono.
Os antibióticos tópicos utilizados isoladamente ou em combinação com outros tratamentos tópicos foram os menos eficazes.
No segundo estudo, publicado na mesma revista científica, os investigadores analisaram 149 ensaios aleatórios, num total de 28.686 participantes, comparando 75 tratamentos para formas moderadas a graves da doença.
O esforço permitiu descobrir que a dose elevada de upadacitinib (Rinvoq) estava entre os tratamentos mais eficazes, mas também entre os mais prejudiciais em termos de acontecimentos adversos.
O dupilumab (Dupixent), o lebrikizumab e o tralokinumab (Adtralza, Adbry) – tratamentos com anticorpos monoclonais humanos – tiveram uma eficácia intermédia e estão entre os tratamentos mais seguros.
Os autores de ambos os estudos esperam que as mais recentes descobertas possam alargar as opções de tratamento disponíveis e ajudar a informar médicos e prestadores de cuidados de saúde.
Como alguém diria “FANTÁSTICO MIKE”!
Tive isso durante 30 anos, corticoides e mais coticoides, até que os meus rins começaram a fraquejar. Fui por “outros caminhos . Hoje nada tenho e os rins voltaram ao normal. Os médicos sabem BEM qual a razão mas não interessa curar. Fígado gordo, completamente bloqueado, tentem LIMPAR esse órgão e tudo volta ao normal.