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Um traque de um soldado romano desencadeou a morte de 10 mil pessoas

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O atrevido flato do soldado romano durante uma celebração judaica da Páscoa desencadeou um motim que levou à morte de 10 mil pessoas.

Muitos são silenciosos e mortíferos, e já houve casos onde a parte “mortífera” foi levada demasiado a sério. Apesar de serem muitas vezes uma mera piada, há contextos onde traques são um sinal de falta de educação, e no passado já houve pessoas morrer por causa de um destes flatos fatais — e não, não foi por intoxicação.

Num documento datado de 75 chamado “A Guerra Judaica”, o historiador Flávio Josefo descreve um incidente anti-semitista com um soldado romano cujo gás desencadeou um motim que levou à morte de 10 mil pessoas.

O romano estava em frente a um grupo de judeus que celebravam a Páscoa quando “baixou as suas roupas e agachou-se de forma indecente, virou-se para os judeus e disse as palavras que se esperariam perante essa postura”, cita o Ancient Origins.

Os judeus enraivecidos com esta falta de respeito começaram a atirar pedras ao soldados e aos seus colegas, que chamaram reforços. Quando chegaram mais soldados ao Templo, começou um motim e muitas das mortes foram judeus que acabaram por ser esmagados enquanto tentavam fugir do exército.

Esta não foi a primeira vez que um flato causou problemas. Segundo o historiador grego Heródoto, em 569 A.C., no antigo reino do Egipto, um general chamado Amásis foi enviado para suprimir uma rebelião nas tropas. No entanto, em vez de acalmar os rebeldes, Amásis acabou por ser coroado como o seu novo rei.

Quando o faraó Apriés descobriu o que se tinha passado, enviou um dos seus conselheiros para confrontar Amásis e exigiu que este se entregasse. No entanto, o novo rei tinha outras ideias e em vez disso levantou as suas vestes, peidou-se, e disse ao conselheiro para “entregar isso a Apriés“.

O faraó furioso até mandou cortar o nariz e as orelhas do seu conselheiro, o que provocou ainda mais contestação ao seu reinado. A multidão acabou por se revoltar contra o faraó e Amásis tornou-se o seu novo líder, tendo assumido o trono do Egipto desde 569 a 525 A.C.

Adriana Peixoto, ZAP //

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