Um estudo demonstra que, em teletrabalho, um terço dos inquiridos trabalha na cama uma hora por dia. 1.500 euros gastos por cada um.
O teletrabalho tornou-se regra para milhões de pessoas por causa da COVID-19 e, nos últimos três anos, tornou-se objecto de estudo como nunca tinha sido.
Esta análise mais recente, realizada pela empresa de sondagens OnePoll, tentou averiguar as rotinas de cerca de 2 mil trabalhadores – que estão, ou em teletrabalho, ou em regime de trabalho híbrido.
Conclusão que se destaca: mais de um terço (35%) revelou que trabalha na cama durante uma hora por dia.
O portal Study Finds cita que, antes da pandemia, a maioria dos trabalhadores remotos até preferia trabalhar num hotel (43%), na casa de um amigo ou familiar (36%), ou num café (28%). Ou mesmo dentro do carro (28%).
Agora, já com a pandemia como cenário de fundo, a casa é claramente o cenário preferido: 63% dos inquiridos.
Mas quem mora com outras pessoas lá em casa (25%) admite que precisava de mais espaço, ou de outro sítio, porque também partilham o espaço de trabalho com outros membros da família. 31% têm dificuldade em dividir o tempo.
E trabalhar em casa também é sinónimo de despesas para muitos: em média, cada trabalhador gastou mais de 1.500 euros em equipamentos ou em ferramentas para trabalhar com mais conforto em casa: cadeira ajustável, mesa com espaço e arrumação são as prioridades. Com diversas remodelações da divisão, ao longo destes três anos.
Principais vantagens para quem trabalha em casa: vestem-se como querem, não gastam tempo em deslocações e definem o seu horário.
Desvantagens: a casa passa a ser um escritório e muitos têm noção de que precisam de mudar a sua divisão de teletrabalho.
Coronavírus / Covid-19
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