Esta transição já estava prevista no projeto Dave-Desmaterialização da Avaliação Externa, lançada pelo IAVE após conseguir verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Todas as provas de aferição do 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade obrigatória vão realizar-se em suporte eletrónico, confirmou o Ministério da Educação. Trata-se do alcançar de uma meta que já tinha sido estabelecida pelo Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) e que o Ministério fez questão de de solicitar.
Numa carta dirigida ao IAVE, João Costa, ministro da Educação, determina que as provas de aferição “serão realizadas em suporte eletrónico generalizado em todas as escolas”, depois de em 2022 já terem sido realizadas nos mesmos moldes por três mil alunos, no âmbito de um projeto-piloto que tinha como objetivo avaliar a viabilidade da transição do suporte físico para o digital.
De acordo com o jornal Público, está prevista a realização de provas de aferição nas disciplinas de Português, Estudo do Meio, Matemática, História e Geografia de Portugal, Ciências Naturais, Fisico-Química, Tecnologias da Informação e Comunicação e Inglês.
Esta transição já estava prevista no projeto Dave-Desmaterialização da Avaliação Externa, lançada pelo IAVE após conseguir verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para cumprir com os objetivos. Estão previstos 12 milhões de euros para garantir que até 2025 todos os exames e provas finais sejam realizados pelos alunos em computador.
Uma estratégia semelhante será implementada nos exames do 9.º ano e no ensino secundário, com uma transição gradual. Sobre este grupo, na mesma carta endereçada por João Costa, estabelece-se que nos anos letivos de 2022/2023 e 2023/2024 as provas também serão realizadas, em 2023, “por um conjunto de escolas a definir pelo Iave”, antecipando-se que no ano seguinte aconteça em todos os estabelecimentos de ensino.
No que respeita aos exames nacionais do secundário, a experiência começa no próximo ano letivo, só com algumas provas e também num conjunto de escolas.
