A Terra está prestes a perder para sempre a sua “mini-lua” 2020 SO, que no ano passado começou a orbitar o nosso planeta.
De acordo com o portal Earth Sky, a separação começará nos primeiros dias de fevereiro.
O pequeno objeto, que terá entre seis a 14 metros de diâmetro foi detetado em setembro de 2020 e, na altura, viajava a 3.025 quilómetros por hora, segundo os cálculos dos cientistas da agência espacial norte-americana (NASA), que observaram que esta velocidade era muito lenta para que se tratasse de um asteróide.
No primeiro dia de dezembro, este corpo atingiu o seu ponto mais próximo da Terra: passou a 50 mil quilómetros do nosso planeta, o equivalente a 12% da distância lunar.
E foi nesta altura que conseguiram identificar a origem do corpo como propulsor do foguete Centaur, lançado em direção à Lua com a missão Surveyor 2 na década de 1960.
A 2 de fevereiro, a mini-lua fará a aproximação final ao nosso planeta, passando a 220 mil quilómetros, o equivalente a 58% da distância entre a Terra e a Lua. Depois, esta “mini-lua” afastar-se-á da órbita terrestre para sempre e será mais um objeto a orbitar o Sol.
Este corpo tinha, desde que foi descoberto, o seu “fado” traçado: afinal, entende-se por mini-lua qualquer objeto de pequenas dimensões que seja temporariamente capturado pela órbita da Terra, ficando a pairar junto do nosso planeta durante um curto período de tempo – meses ou anos – antes de voltar a ser lançado para o Espaço.
Até agora, os cientistas só conseguiram detetaram outras duas mini-luas na órbita da Terra: o asteróide 2006 RH120, que ficou junto do planeta entre 2006 e 2007, e o asteróide 2020 CD3, que ficou na órbita da Terra entre 2018 a 2020.
Não é uma mini Lua é sim um TecnoDejecto humano. A juntar ao lixo espacial existente por esse céu a fora.