Uma nova pesquisa com cerca de 900 norte-americanos adultos revelou que nem todas as pessoas querem viver para sempre. Dos inquiridos, apenas 33% responderam que gostariam de tomar uma pílula que lhes permitisse viver para sempre com a idade que têm atualmente.
De acordo com uma pesquisa, publicada no início de junho no Journal of Aging Studies, 42% indicaram que não gostariam de tomar a pílula, enquanto 25% não tinham certeza. Estes resultados mostraram que grande parte das pessoas prefere a sua mortalidade aos tratamentos de longevidade tão discutidos na atualidade.
Contudo, é de notar que os inquiridos foram divididos em três grupos etários: adultos entre 18 e 29 anos, idosos com idade média de 72 e outro grupo com idade média de 88. Embora os três grupos tenham respondido de forma semelhante, tinham opiniões diferentes sobre a idade em que gostariam de ser “congelados”, se pudessem.
As duas ‘coortes’ com mais idade sugeriram que, se fossem “congeladas”, preferiam que isso acontecesse com idades bem inferiores. Essa tendência vai ao encontro de pesquisas semelhantes, nas quais a resposta sobre viver mais anos foi mais mais positiva após ser esclarecido que os entrevistados seriam saudáveis para sempre.