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Não foram homens: nova teoria revela como se moveram as pedras de Stonehenge

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Um cientista galês afirma ter resolvido o mistério de como foram movidas as famosas pedras de Stonehenge, no Reino Unido. Para Brian John, as teorias anteriores são mitologia.

Brian John afirma ter resolvido o mistério de como se moveram as famosas pedras de Stonehenge, no Reino Unido, e classificou as teorias anteriores como “mitologia”.

O cientista galês acredita que as enormes pedras de Stonehenge foram movidas há quase 500 mil anos por um glaciar que as levou desde a pedreira em Gales (de onde se crê que são originárias) até à planície de Salisbury.

A teoria mais popular sobre Stonehenge é a de que, por um motivo ainda desconhecido, antigos habitantes da região carregaram ou arrastaram as pedras há cinco mil anos. No entanto, nunca se conseguiu provar como é que as pessoas que viveram no final da Idade da Pedra tiveram capacidade de mover e empilhar monólitos que chegam a pesar 25 toneladas.

De acordo com o Daily Mail, Brian John acredita que os blocos foram levados por um glaciar. A teoria do cientista responde também à dúvida sobre o quão espirituais eram os povos antigos ao ponto de fazerem um esforço enorme de carregar as pedras em prol de deuses ou divindades.

As explicações de Brian John surgem no seu livro, intitulado The Stonehenge Bluestones. O cientista esclarece que as pedras não tinham nenhum significado profundo para os britânicos antigos – apenas encontraram os monólitos naquele lugar.

“Nos últimos 50 anos, tem havido um desvio nos estudos sobre Stonehenge, da ciência para a mitologia. Isso tem sido motivado, em parte, a constante demanda dos meios de comunicação por novas e espetaculares histórias sobre o monumento”, comenta, em entrevista ao Daily Mail.

No livro, o cientista explica que o glaciar “desenhou” a rota pelo País de Gales há milhares de anos. Brian John acredita que o gelo carregou as pedras azuis e que as terá deixado na planície de Salisbury, em consequência do seu derretimento.

Em 2015, o cientista escreveu um artigo no qual argumenta que o que se acreditava ser a prova de uma extração mineral neolítica na famosa pedreira do País de Gales é, na verdade, um processo de desgaste “totalmente natural”.

Stonehenge, considerado Património da Humanidade pela UNESCO, é um dos monumentos pré-históricos mais famosos do Reino Unido.

13 Comments

  1. E no livro explica como os antigos “empilharam” essas mesmas pedras de várias toneladas e as arranjaram na configuração que hoje conhecemos?

  2. Sim Paulo, e mais, essa configuração tem grandes significados astronómicos, não foram lá despejadas só porque sim.
    Estes cientistas não querem acreditar que houve civilizações muito mais antigas e muito mais inteligentes e avançadas que a nossa…

    • Foram os polvos quando chegaram do espaço e aterraram as suas naves que começaram a brincar com as pedras. Como não tinham pilinhas para brincar… brincaram com o que estava à mão.

  3. E se em tempos remotos passou por cá uma espécie +/- humanoide, enorme com vários metros de altura que desenharam os geoglifos fizeram as estátuas da lha de pascoa, montaram os menires, antas, dólmens etc, e quando lhes faltou algo essencial neste planeta ou porque afinal a casa era pequena montaram-se numa enorme nave espacial e zarparam daqui para fora e onde hoje se pensa que existe uma enorme cratera de um possível embate de um meteorito que acabou com os dinossauros afinal foi feita pelo escape dessa nave gigantesca a abandonar o planeta. Como não morreu cá nenhum desses seres não ficaram vestígios.

  4. Este “cientista” é um bocado burro nas suas afirmações. Só fala burrices para aparecer. Como é que as rochas têm aquela formação redonda e empilhadas em cima umas das outras? Coincidência? Fizeram aquilo sozinhas? E as outras formações do mesmo gênero em vários países do mundo? Também foram glaciares que as formaram? Inclusive em Portugal existem rochas dispostas num círculo em Évora.

    • Ele não disse que foram “trabalhadas” pelo glaciar, mas que este apenas as transportou até ali. Os antigos como tinham essas pedras naquele lugar, e sendo estas tão diferentes usaram-nas num percurso certamente muito mais curto, ou seja até ao lugar onde estão hoje. Em historia devem-se testar todas as hipóteses, com o apoio de outras ciências, levantar hipóteses e ver se são exequíveis, como o uso de lamas, óleos ou areias para assentar estas pedras enormes em cima umas das outras fazendo-as subir mais facilmente os desníveis! É preciso engenho. Os antigos não eram estúpidos, procuram uma resposta para um obstáculo, e pelos vistos encontraram-na o monumento está lá.

    • Sim. Cromeleque dos Almendres, monumento de ‘interesse nacional’ que espera dias mais respeitosos.
      Bem Falado, pois tanto temos a preservar e conhecer sobre o nosso país!
      Como não subir as pedras (ali disputas à cerca de 6 mil anos a.C.) e a malta… Gosta de se fotografar Sentadinhas em cima, quando nem perto nos devemos chegar (as vibrações fazem mossa!)
      Não fazer fogueira, no centro e, sei lá, comer, beber e dançar ao som de uns quantos decibéis das colunas de um carro, (só porque é giro e RADICAL! E místico!

      E sim, não tivesse o eixo d rotação ter mudado, e o equinócio d Primavera é lá celebrado pela disposição das pedras, o “círculo menor” em jeito de altar! E as gravuras, já só 3 ou 4 visíveis, não precisam de carícias, mas de protecção, que infelizmente, enquanto não for pago, não terão!

  5. Com é que ele “sabe” que as pedras não tinham significado especial? De que forma pode saber isso, ou conjeturar qualquer outra coisa? Encontraram mais alguma coisa além dos monólitos que já conhecemos?

  6. A teoria do empilhamento mais coerente seria o aterramento do terreno com areia ao longo do trabalho, com posterior retirada. As pedras seriam arrastadas por sobre a areia mediante uso de cordas e estacas. As pedras verticais poderiam ser erguidas com engenhos ou talhadas após seu posicionamento. Em sociedades agrícolas, isso mantinha o povo ocupado durante o estio.

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