Miguel A. Lopes/LUSA
Carro destruído pela depressão Martinho
As seguradoras registaram danos de 28 milhões de euros resultantes da depressão Martinho, tendo sido participados mais de 14 mil sinistros. Tendo em conta que ainda há seguros a ser acionados, este valor vai subir ainda mais.
Foram registados 28 milhões de euros em danos, até ao momento, devido à tempestade Martinho.
No entanto, as seguradoras sabem, de antemão, que esse valor vai subir nos próximos dias.
De acordo com um inquérito realizado pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS) junto das suas associadas, foi registada a participação de 14.681 sinistros cobertos por apólices de seguros, “que corresponde um valor agregado de danos (pagos e provisionados) de cerca de 28 milhões de euros”.
Dos sinistros participados, 97,9% diziam respeito a seguros de habitações e a seguros de atividades comerciais e industriais.
A APS acrescenta que, nos próximos dias, vai atualizar esta informação, uma vez que ainda há seguros a ser acionados.
A associação admite “uma revisão em alta, quer do número de sinistros quer das indemnizações a pagar”.
A passagem da depressão Martinho, com chuva, vento e agitação marítima fortes, provocou milhares de ocorrências no continente português, na maioria quedas de árvores e estruturas, no final de março, quando vigoraram avisos meteorológicos laranja, o segundo nível mais grave.
// Lusa
