Futebolista português atirou o telemóvel de um jovem adepto do Everton, na época passada. Polícia aplicou advertência.
Cristiano Ronaldo foi alvo de uma advertência por parte da polícia de Merseyside, Liverpool, por ter atirado o telemóvel de um adepto ao chão.
O caso aconteceu na época passada, em Abril, depois de o Manchester United ter perdido por 1-0 no terreno do Everton.
Quase a entrar no túnel de acesso aos balneários, o internacional português viu um telemóvel à sua frente, tirou-o da mão do adepto e atirou-o para o chão, com raiva.
Mais tarde, Cristiano pediu desculpa pelo que fez: “Nunca é fácil lidar com as emoções em momentos difíceis como o que estamos a enfrentar. No entanto, temos sempre de ser respeitosos, pacientes e dar o exemplo a todos os jovens que amam este desporto tão bonito”.
“Gostaria de pedir desculpa pela minha explosão e, se possível, gostaria de convidar este adepto a assistir a um jogo em Old Trafford como sinal de fair-play e desportivismo”, escreveu o capitão da selecção portuguesa.
Agora, de acordo com a Sky News, Cristiano “compareceu voluntariamente e foi advertido em relação às alegações de agressão e danos criminais“.
O caso não originou assim uma acusação formal ou condenação. A Sky lembra que, para ser advertida, uma pessoa admite a culpa do que aconteceu e concorda com essa advertência.
O futebolista português poderá frequentar um curso sobre comportamentos ofensivos ou pagar pela reparação dos danos causados. Não foi ainda divulgada a medida.
O jovem adepto chama-se Jake Harding e nem é adepto do Everton: é adepto de Cristiano Ronaldo – que é o seu ídolo – e é autista.
A mãe de Jake relatou na altura que Cristiano provocou um hematoma na mão do seu filho e que o adolescente ficou “em choque total”.