A TAP recontratou 200 tripulantes de cabine, que tinham sido cortados da empresa na altura da reestruturação.
Grande parte das contratações foram feitas no outrora grupo de trabalhadores contratados a prazo e cujos contratos foram deixando de ser renovados a partir de abril de 2020, escreve o Expresso.
A TAP diz que “está a preparar o verão e a dimensionar a sua operação e os seus recursos para uma retoma que, apesar de dar já sinais positivos, apresenta ainda muitos fatores de incerteza”.
O presidente do Sindicato do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), Ricardo Penarroias, diz que há falta de tripulantes na empresa de aviação. A TAP tem atualmente 2.500 tripulantes, menos 1.250 do que em março de 2019.
“Existe ainda uma situação de pandemia, e um elevado número de contágios continua a ocorrer em Portugal, o que também afeta os trabalhadores da TAP e causa baixas por doença em todas as áreas da empresa”, disse fonte oficial da empresa.
Penarroias lembra que “houve dezenas de tripulantes de cabine que foram ilegalmente despedidos e a quem agora o tribunal veio dar razão”.
O presidente do SNPVAC refere-se à reintegração dos 12 tripulantes despedidos a quem o tribunal deu razão. Foram dispensados 1.200 trabalhadores até abril de 2021, dos quais 400 avançaram com processos em tribunal.
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) diz que durante o fim de semana passado foram contratados “dezenas de pilotos da TAP em gozo de folga ou férias”.
O SPAC disse ainda que foram cancelados seis voos durante o fim de semana passado, pelo menos um deles por falta de pilotos. A TAP, por sua vez, nega que o voo Lisboa-Milão tenha sido por falta de pilotos.