TAP voltou a contratar 200 trabalhadores cortados na reestruturação

Patrick Ludolph / Wikimedia

Airbus A319 da TAP

A TAP recontratou 200 tripulantes de cabine, que tinham sido cortados da empresa na altura da reestruturação.

Grande parte das contratações foram feitas no outrora grupo de trabalhadores contratados a prazo e cujos contratos foram deixando de ser renovados a partir de abril de 2020, escreve o Expresso.

A TAP diz que “está a preparar o verão e a dimensionar a sua operação e os seus recursos para uma retoma que, apesar de dar já sinais positivos, apresenta ainda muitos fatores de incerteza”.

O presidente do Sindicato do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), Ricardo Penarroias, diz que há falta de tripulantes na empresa de aviação. A TAP tem atualmente 2.500 tripulantes, menos 1.250 do que em março de 2019.

“Existe ainda uma situação de pandemia, e um elevado número de contá­gios continua a ocorrer em Portugal, o que também afeta os trabalhadores da TAP e causa baixas por doença em todas as áreas da empresa”, disse fonte oficial da empresa.

Penarroias lembra que “houve dezenas de tripulantes de cabine que foram ilegalmente despedidos e a quem agora o tribunal veio dar razão”.

O presidente do SNPVAC refere-se à reintegração dos 12 tripulantes despedidos a quem o tribunal deu razão. Foram dispensados 1.200 trabalhadores até abril de 2021, dos quais 400 avançaram com processos em tribunal.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) diz que durante o fim de semana passado foram contratados “dezenas de pilotos da TAP em gozo de folga ou férias”.

O SPAC disse ainda que foram cancelados seis voos durante o fim de semana passado, pelo menos um deles por falta de pilotos. A TAP, por sua vez, nega que o voo Lisboa-Milão tenha sido por falta de pilotos.

ZAP //

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