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TAP quer recuperar de forma rápida e sustentada proporcionalidade da oferta a Norte

A TAP diz estar empenhada em recuperar “tão rapidamente” quanto possível e de forma “sustentada” a oferta no Aeroporto do Porto.

Esta quarta-feira, a TAP garantiu estar empenhada em recuperar “tão rapidamente” quanto possível e de forma “sustentada” a proporcionalidade da oferta no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, mostrando-se disponível para continuar o processo de diálogo.

Em comunicado, a companhia aérea adianta que reuniu com várias entidades representativas do Porto e do Norte de Portugal, “às quais agradece os contributos”, com o objetivo de identificar oportunidades que levem a um crescimento da sua operação no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.

“A TAP está empenhada em recuperar tão rapidamente quanto possível, e de forma sustentável, a proporcionalidade da sua oferta no aeroporto Francisco Sá Carneiro, no conjunto da sua operação, relativamente ao período pré-covid-19″, salienta a companhia aérea. Na mesma nota, a companhia assegura ainda que irá continuar o processo de diálogo com todas as regiões portuguesas.

O plano de regresso à atividade da transportadora aérea, conhecido no dia 25 de maio, previa a retoma de 27 voos semanais até ao final de junho e 247 no mês seguinte, sendo a maioria de Lisboa.

Dois dias depois, o Conselho de Administração da TAP anunciou que iria “ajustar” o plano de retoma de rotas anunciado, garantindo que este ficará “subordinado aos constrangimentos legais” à mobilidade, por causa da pandemia de covid-19.

Num comunicado emitido então, o órgão, que integra o Estado, detentor de 50% do capital da companhia aérea, adiantou que pretende “viabilizar o maior número de oportunidades, adicionar e ajustar os planos de rota anunciados para este momento de retoma por forma a procurar ter um serviço ainda melhor e mais próximo a partir de todos os aeroportos nacionais onde a TAP opera”.

Este anúncio seguiu-se às declarações do primeiro-ministro, António Costa, que nesse mesmo dia, 27 de maio, afirmou que a Comissão Executiva da TAP tem o dever legal de “gestão prudente” e “não tem credibilidade” um plano de rotas sem prévia informação sobre a estratégia de reabertura de fronteiras de Portugal.

Esta quarta-feira, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos avisou que o Norte e a cidade do Porto são demasiado importantes para o país para que a TAP não olhe para esta região com respeito, adiantando que o novo plano de retoma está a ser trabalhado.

ZAP // Lusa

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