Suspeito de matar “Manu” não tinha dinheiro para fugir e escondeu-se num barraco

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Manuel Gonçalves, ‘Manu’, tinha 19 anos.

O suspeito de matar um jovem de 19 anos no Bar Académico de Braga terá ficado escondido 6 dias num barraco à espera que a família lhe enviasse dinheiro para conseguir fugir de Portugal.

De acordo com o Correio da Manhã, Mateus Machado, o suspeito de matar o jovem “Manu” num Bar Académico de Braga, não conseguiu fugir de Portugal devido à falta de dinheiro.

O suspeito terá ficado escondido durante 6 dias num barraco abandonado perto da casa dos pais da namorada, em Sopegal, Castelo Branco, enquanto esperava que a família lhe enviasse dinheiro para fugir de Portugal. No entanto, a fuga não se chegou a concretizar porque foi apanhado pela PJ de Braga.

O adovgado de Mateus Machado, de 27 anos, confirmou à Lusa que o suspeito ficou em prisão preventiva após ser presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Vila Nova de Famalicão.

“O arguido deu uma explicação de que não era o autor do homicídio. Explicou ao tribunal que não era o autor do homicídio. O tribunal tinha indícios divergentes da versão do arguido, que entendeu serem suficientes para decretar a prisão preventiva. Vamos recorrer para o Tribunal da Relação e pôr em causa estes indícios que o tribunal apresentou”, explicou António Falé de Carvalho.

Soube-se entretanto que Mateus Machado, que é de nacionalidade brasileira, estava prestes a ser expulso de Portugal quando o crime aconteceu. A AIMA recusou o seu pedido de autorização de residência devido a suspeitas de que tinha sido condenado no estrangeiro por um crime que é punido em Portugal com uma pena igual ou superior a um ano. A suspeita confirmou-se, sabendo-se agora que Mateus Machado esteve preso mais de dois anos nos Estados Unidos por ter integrado um grupo de assaltantes à mão armada.

Na madrugada de sábado, 12 de abril, o aluno do 12.º ano da Escola Secundária D. Maria II, em Braga, conhecido por ‘Manu’, foi atacado com uma arma branca à porta do Bar Académico da Universidade do Minho, acabando por morrer no hospital. Há especulação de que o jovem foi assassinado por ter denunciado um grupo de homens que estaria a drogar as bebidas das raparigas no bar, mas as autoridades ainda não confirmaram esta versão.

“Das diligências ininterruptas entretanto realizadas pela PJ, foi possível identificar, localizar e deter o agressor, que já se encontrava em fuga, refugiado numa zona isolada do interior do país e a preparar-se para fugir para o estrangeiro”, referiu a polícia.

Esta força de investigação criminal explicou que “por motivos ainda não totalmente esclarecidos, elementos de dois grupos distintos foram expulsos do estabelecimento comercial após uma discussão verbal”.

“Depois, já no exterior do bar, voltaram a envolver-se em confrontos, desta vez com agressões físicas, tendo o suspeito, utilizando uma faca, golpeado a vítima, um jovem de 19 anos, na zona torácica e membro superior direito, lesão que veio revelar-se fatal, apesar do socorro de emergência”, referia-se no comunicado.

O crime registou-se pelas 05h30, na sequência de uma rixa que, segundo fonte da PSP, envolveu cerca de 20 pessoas.

O edifício do bar é propriedade da Universidade do Minho e foi cedido à Associação Académica. No entanto, a associação concessionou a exploração a um empresário. Após o crime, já se registaram dois focos de incêndio no edifício, o que destruiu parcialmente o bar.

ZAP //

6 Comments

  1. associações académicas são um negócio para muitos “estudantes”…. São negócios que geram muito dinheiro e torna-se o ganha pão de muito menino, que nunca mais acabam os cursos…

  2. O nosso belo país à beira mar plantado é um paraíso para a bandidagem. Entra tudo, sem controlo, dá no que dá. Não sou contra a imigração, sou contra a rebaldaria das entradas desenfreadas

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