As autoridades brasileiras prenderam três suspeitos de assaltar e matar a intérprete da “Lambada” e “Chorando Se Foi”, nesta quinta-feira.
Loalwa Braz Vieira, de 63 anos, foi assaltada e morta por um grupo, onde se inclui um funcionário da pousada onde vivia e da qual era proprietária.
A cantora tentou resistir ao assalto, tendo sido agredida à paulada e esfaqueada até desmaiar. Depois foi arrastada até ao veículo, estacionado no terreno da pousada, onde ficou enquanto os ladrões roubavam todos os seus bens valiosos.
No final, os homens voltaram ao carro e tentaram fugir. Mas o carro ficou sem combustível e os ladrões decidiram atear fogo à cantora com recurso a uma botija de gás.
O corpo de Loalwa Braz foi encontrado carbonizado esta quinta-feira, em Saquarema, no Rio de Janeiro. A imprensa brasileira revela que os três homens – Wallace de Paula Vieira, de 23 anos, Gabriel Ferreira dos Santos, de 21 anos, e Lucas Silva de Lima, de 18 anos – foram apanhados em flagrante.
Wallace, que era funcionário da pousada, tinha dito inicialmente que só ouviu a patroa a gritar e que ligou à polícia. Acabou por confessar o crime, depois de se contradizer no depoimento, refere a Polícia Civil num comunicado.
O primeiro detido indicou as características dos outros suspeitos, que foram localizados pela polícia. Os três homens são suspeitos do crime de latrocínio, cuja pena máxima é de 30 anos de prisão.
Loalwa Braz, que chegou a viver em Paris, alcançou o top com “Chorando Se Foi”, que foi um sucesso em 116 países. Um dos discos mais famosos foi “Worldbeat” (1989), que incluía a música “Dançando lambada”.
A cantora deixa uma carreira com mais de 25 milhões de discos vendidos e mais de 80 discos de ouro e de platina. Era ainda membro da Academia Francesa de Artes, Ciência e Letras, pela qual foi condecorada com a medalha de prata.
ZAP // Move