/

Supertaça: nunca uma equipa tinha estado em campo com 11 estrangeiros

5

Paulo Novais / Lusa

Em Aveiro, na derrota frente ao FC Porto, Rafa foi o único português na equipa inicial do Benfica. Mas foi substituído na segunda parte, quando entrou Seferović.

Jorge Jesus no Benfica é sinónimo de vários troféus conquistados e é também sinónimo de pouca (ou, por vezes, nenhuma) aposta em futebolistas portugueses.

Coincidência ou não, as fichas de jogo demonstram vários exemplos disso entre 2009 e 2015, na sua primeira passagem pela Luz. Na Supertaça 2020 surgiu mais um caso inédito na história do Benfica: 11 futebolistas estrangeiros em campo.

Aliás, na Supertaça Cândido de Oliveira nunca tinha acontecido, nem no Benfica, nem noutra equipa qualquer.

Como André Almeida e Pizzi estavam fora das opções, na noite passada até podia ter aparecido um 11 inicial do Benfica sem portugueses, frente ao FC Porto (0-2); não aconteceu porque Rafa foi titular em Aveiro. No entanto, quase a meio da segunda parte, o internacional português saiu e Seferović entrou.

Ficaram em campo dois brasileiros, dois alemães, um grego, um belga, um argentino, um espanhol, um marroquino, um uruguaio e um suíço.

Nove países representados – Portugal não era um deles. Este cenário começou aos 63 minutos e durou até muito perto do apito final, quando entraram Nuno Tavares e Diogo Gonçalves – os dois únicos lusos no banco de suplentes do Benfica.

Um contraste em relação à Supertaça da época passada. No dia 4 de agosto de 2019 o Benfica goleou o Sporting com 5-0 com seis portugueses entre os titulares escolhidos por Bruno Lage: Nuno Tavares, Rúben Dias, Ferro, Florentino, Pizzi e Rafa. Chiquinho e Jota, que começaram o dérbi como suplentes, também jogaram.

Ao longo da última década, o Benfica foi o clube com mais presenças na Supertaça (sete contra seis do FC Porto). Além dos futebolistas já mencionados, foi contando ainda com outros portugueses em campo nesses jogos: Bruno Varela, André Almeida, Pizzi, Eliseu, Nélson Semedo, André Horta, Sílvio, Gonçalo Guedes, Ruben Amorim e Bebé.

Como curiosidade, a última vez em que FC Porto e Benfica tinham disputado a Supertaça havia sido há precisamente 10 anos.

Em agosto de 2010, Ruben Amorim, César Peixoto, Carlos Martins e Fábio Coentrão foram titulares pelo conjunto da Luz. Esse jogo também decorreu em Aveiro e o FC Porto também ganhou por 2-0, com golos de Rolando e de Falcao.

FC Porto tinha ficado perto deste registo

Em três edições da Supertaça, houve uma equipa que quase ficou sem portugueses em campo – o FC Porto.

Em três edições consecutivas, curiosamente: em 2011, Rolando foi o único português do FC Porto a terminar o jogo; em 2012, Miguel Lopes foi o único luso titular; em 2013, Josué foi o único português a terminar o encontro.

NMT, ZAP //

5 Comments

  1. O FCP ganha o troféu e este é o único conteúdo na notícia?…A falar do Benfica e para dizer que jogou com 11 estrangeiros?….Muito, mas muito fraco.

    • MC – Se bem me recordo já há bastantes anos atrás os benfiquistas como é do seu hábito com a sua fanfarronice, gozavam com os sportinguistas por terem nas suas fileiras um ou dois estrangeiros, agora meus amigos, assoem-se lá a esse lenço e o melhor que fazem é ficar caladinhos porque aquilo está contaminado de graves males por todos os poros, só que a justiça parece ter montado sede na “catedral”.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.