Uma série de exercícios navais conjuntos entre a marinha dos Estados Unidos e a sua congénere da França terminou de forma inesperada para os americanos: “perderam” o seu porta-aviões USS Theodore Roosevelt, recentemente modernizado.
Durante exercícios conjuntos, no norte do Oceano Atlântico, um submarino nuclear francês classe Saphir, que manobrava “do lado do inimigo”, conseguiu afundar o porta-aviões americano e a maior parte da sua frota de escolta.
O Saphir treinava com a 12ª Frota de Ataque da Marinha dos Estados Unidos, composta pelo USS Theodore Roosevelt, vários cruzadores Ticonderoga, um contra-torpedeiro classe Arleigh Burke e vários submarinos de ataque classe Los Angeles.
O episódio terá ocorrido no âmbito de manobras de treino que tiveram lugar em meados de fevereiro, que tinham como objectivo testar as novas capacidades militares do porta-aviões americano USS Theodore Roosevelt, recentemente remodelado, revela o The Aviationist.
Nos exercícios navais de porta-aviões são frequentemente utilizados submarinos, que representam uma ameaça real e significativa à segurança das frotas de guerra americanas.
Não é a primeira vez que um submarino “causa estragos” em exercícios navais com porta-aviões. Em 2007, um submarino diesel-electrico da marinha do Canadá, em exercícios com a marinha britânica, “afundou” o porta-aviões HMS Illustrious.
Os exercícios provaram que, apesar da recente modernização, que custou milhões de dólares ao orçamento de defesa dos Estados Unidos, o USS Theodore Roosevelt tem ainda vulnerabilidades evidentes nas suas defesas anti-submarino.
Entretanto, no passado dia 4, o Ministério da Defesa francês publicou no seu site detalhes sobre as manobras do seu submarino, com o título “Le SNA Saphir en entraînement avec l’US Navy au large de la Floride”, no qual a marinha francesa elogiava o sucesso do seu Saphir.
Por motivos não revelados, a publicação em causa foi entretanto apagada do site, mas é ainda possível encontrar e consultar o arquivo da página na cache do Google.
Para variar, os franceses ganharam uma batalha – e estão orgulhosos disso.
Afinal os “States” não estão assim tão bem preparados…
Lembro-me perfeitamente que um dos nossos antigos submarinos fez algo similar quando em manobras de treino NATO onde também acabou com o porta aviões do “inimigo americano” e não foi afundado.
Sem forças de defesa crediveis é o mesmo que estender a carpete aos inimigos para estes avançarem direitinhos ao saque sem grandes receios!
Valha-me …. Em primeiro lugar a modernização do porta-aviões nada tem a ver com a sua defesa anti-submarino, para isso é que tem escoltas! “Vários cruzadores Ticonderoga e o contra-torpedeiro Arleigh Burke” … Arleigh Burke é uma classe de Destroyers ou contra-torpedeiros tal como o Ticonderoga é um classe de cruzadores.
Ao comentário anterior de Vitor Afonso, acrescento que este aconteceu no Mediterrâneo nos anos 80 com um dos nossos velhinhos submarinos pós-Segunda-Guerra-Mundial e o mesmo emergiu junto ao porta-aviões americano só para dizer olá 🙂 Dizem que o almirante americano que comandava o “Task Group” foi convidado a sair da Marinha Americana.
Caros amigos do AEIOU se necessitarem de esclarecimentos sobre assuntos de defesa eu estou disponível para colaborar.
Caro ArTiStAbAsTuZ,
Obrigado pelo seu reparo, e pela informação com que enriqueceu a notícia.
Não é a primeira vez que se demonstra que os EUA, alem do grande poderio sao também muito vulneráveis. Pois nos anos 80 num exercício semelhante a este um submarino português, conseguiu colocar-se por baixo de um porta aviões dos US . Em caso real era só disparar todos os torpedos e … bye bye porta aviões.
Afundou…!!!! quer dizer… não afundou… talvez….. talvez… pudesse ter afundao….!!! Quem sabe?