José Coelho / Lusa
O Sporting e o treinador já estão em negociações para a renovação do contrato, que deverá fazer aumentar a cláusula de rescisão dos 20 para os 30 milhões de euros.
Faz esta sexta-feira um ano que Rúben Amorim se estreou como treinador do plantel principal do Sporting e os resultados não podiam ser melhores. Os leões, que já não são campeões há 19 anos, estão isolados no primeiro lugar, com mais nove pontos do que o segundo classificado, o SC Braga.
Face aos bons resultados, o clube leonino já está em negociações com o técnico para a renovação do seu contrato. Segundo o jornal A Bola, está em causa, entre outras coisas, a extensão do vínculo por mais um ano.
Amorim tem contrato até junho de 2023 e, com esta renovação, estenderia o vínculo contratual com o Sporting até 2024, o que implicaria também uma melhoria salarial. De acordo com o desportivo O Jogo, o seu ordenado bruto poderá subir dos atuais 2,7 para os seis milhões de euros a partir da próxima época.
O atual contrato já contemplava um aumento para os quatro milhões de euros caso fosse campeão e, se o título se concretizar, o técnico leonino vai ainda ganhar um prémio de 2,3 milhões de euros.
Relativamente aos prémios, pouca coisa muda com o novo contrato, segundo O Jogo. O novo vínculo irá contemplar uma verba por participação na Liga dos Campeões, por uma eventual conquista da Liga Europa (1,7 milhões), por vitória na Taça de Portugal (560 mil euros) e por conquista da Taça da Liga (328 mil euros), o primeiro troféu de Amorim ao leme da equipa leonina.
Este acordo, que deve ser oficializado nos próximos dias, também prevê um aumento da cláusula de rescisão dos 20 para os 30 milhões de euros, uma forma de segurar o treinador, depois de a imprensa desportiva já ter começado a avançar que alguns clubes ingleses estão interessados no técnico de 38 anos.
Rúben Amorim chegou a Alvalade oriundo do SC Braga, em março de 2020, por 20 milhões de euros, valor que o tornou o treinador mais caro da história do futebol português.
