Sporting vai defrontar o desportivo das Aves na final da Taça de Portugal, agendada para 20 de Maio.
A formação de Alvalade venceu o FC Porto na segunda meia-final da competição, em Lisboa, por 1-0, após a derrota pelo mesmo resultado no primeiro jogo, e foi (mais uma vez) superior nas grandes penalidades.
Tratou-se da segunda meia-final de uma competição que os “leões” levam a melhor esta temporada sobre os “dragões”. Isto num jogo em que os anfitriões foram melhores, apesar de ter sido um desafio globalmente mal jogado.
O Jogo explicado em Números
- Arranque de jogo com o Sporting a dar o sinal mais ofensivo, atrás da desvantagem trazida da primeira mão. Nos primeiros dez minutos, os “leões” registavam 62% de posse de bola, o único remate da partida (desenquadrado) e o único canto. Porto muito criativo, com Otávio e Óliver Torres, mas sem bola.
- Aos poucos, contudo, os “dragões” começaram a reagir e, por volta dos 20 minutos, já haviam igualado os de Alvalade em posse, disparos e cantos. Ainda assim não se vislumbravam jogadas de perigo.
- Jogo com muitas paragens e assistências a jogadores. Aos poucos, o encontro começou a perder qualidade no passe, com as duas equipas a não chegarem aos 80% de eficácia nas entregas, por volta dos 35 minutos – 70% para os “leões, 78% para os “dragões”. Remates enquadrados nem vê-los, com os da cada a atirarem dois para fora, o Porto um.
- Primeira metade muito mal jogada de parte a parte, aos repelões, sem grandes ideias de jogo. Apenas Gelson Martins, com alguns rasgos a criar calafrios à defesa do Porto, conseguiu dar safanões na partida, mas nunca foi acompanhado em qualidade pelos restantes intervenientes.
- Os “dragões” começaram tímidos, encostados à sua área, mas reagiram e chegaram ao descanso com 52% de posse de bola, cabendo ao Sporting a maior quantidade de remates, três, contra um do seu adversário.
- Porém, não se realizaram disparos enquadrados no primeiro tempo.
- O reatamento não trouxe nada de bom ao jogo, com o mesmo futebol mastigado, sem remates e o Porto a aumentar ligeiramente a sua posse de bola para 54% nos primeiros dez minutos.
- O primeiro remate enquadrado surgiu apenas aos 63 minutos, e para o Sporting, da autoria de um… defesa-central. Mathieu recolheu a bola em zona frontal e disparou para defesa fácil de Iker Casillas. O encontro precisava de algo e Sérgio Conceição lançou Vincent Aboubakar aos 66 minutos, para o lugar de Soares. E aos 70 já o “leão” havia reassumido ligeiro ascendente, com 51% de posse.
- O Porto recuou um pouco, saindo Óliver Torres para a entrada de Diego Reyes. Aproveitou o Sporting para empatar a eliminatória, aos 85 minutos. Canto da direita, a defesa do Porto não consegue afastar e Sebastián Coates rematou, com a bola a bater no poste esquerdo de Casillas antes de entrar.
- Reacção imediata dos “dragões”, com três bolas aos ferros no mesmo lance, após canto, e golo de Reyes, anulado por fora-de-jogo logo no início do lance. Finalmente emoção no jogo. Nesta fase adiantada da partida, o Sporting registava seis remates, três enquadrados, contra um disparo portista, sem a melhor direcção.
- Final do tempo regulamentar, com o Sporting a levar a decisão para o prolongamento, graças a um ligeiro ascendente (51% de posse) e muito mais perigo no ataque, com seis remates, três enquadrados.
- O prolongamento nada mais trouxe ao jogo, para além de confusão, desgaste físico e mais três disparos do Sporting, dois enquadrados. O Porto, esse, não conseguia importunar verdadeiramente Rui Patrício, pelo que o jogo foi para o desempate por grandes penalidades.
- Marcano desperdiçou o primeiro pontapé e mais ninguém falhou o seu pontapé, pelo que o Sporting segue em frente para o Jamor.
Resumo
// GoalPoint
Então, a culpa não foi do árbitro?…