Sporting 0-2 Porto | A primeira vez do dragão na Taça da Liga

Paulo Novais / EPA

FC Porto celebra golo de Marcano contra Sporting

À quinta foi de vez. O FC Porto conquistou finalmente a Taça da Liga. 2-0 contra o Sporting na final – a primeira perdida por Rúben Amorim.

Os “dragões” haviam disputado já quatro finais e perdido sempre, mas a edição 2022/23 foi mesmo para a Invicta.

Os “azuis-e-brancos” bateram o Sporting por 2-0, com um golo bem cedo, de Stephen Eustaquio, e outro ao cair do pano de Iván Marcano.

O Sporting reagiu, chegou a ser superior, mas a expulsão de Paulinho por duplo amarelo aos 72 minutos deitou por terra as ambições leoninas, que se mantêm com quatro títulos.

Sporting jogou, Porto foi letal

O Porto começou pressionante, a atacar desde logo o último reduto sportinguista, com muita bola, intensidade e alta rotação na circulação.

Não espantou sobremaneira o golo do “dragão” aos dez minutos. Stephen Eustaquio rematou de zona frontal, de fora da área, e Antonio Adán ficou mal na fotografia, deixando a bola entrar quando poderia ter feito bem melhor.

Em cima dos 14, Marcus Edwards isolou-se, contornou Cláudio Ramos e empatou, mas o VAR anulou por fora-de-jogo do inglês.

Início frenético de partida, com os “leões” a reagirem bem ao golo portista e a criarem bons lances, com Cláudio Ramos a evitar o tento de Morita aos 24 minutos.

E aos 36 minutos, dois lances incríveis. Primeiro foi Porro, com um remate espectacular, a acertar na barra, e na sequência, Pedro Gonçalves disparou, a bola desviou em Uribe e foi ao poste.

Porém, o MVP ao intervalo era mesmo Eustaquio, com um GoalPoint Rating de 7.4, pelo golo, mas também pelas cinco recuperações de posse e as impressionantes dez acções defensivas, quatro delas desarmes e três no meio-campo leonino.

O segundo tempo piorou sobremaneira. É verdade que o Porto corrigiu posicionamentos e reequilibrou os acontecimentos, mas a partida tornou-se quizilenta, com faltas e faltinhas, picardias, cartões e, aos 72 minutos, Paulinho viu segundo amarelo – num desaguisado com Pepe – e foi expulso, deixando os “leões” reduzidos a dez elementos.

A partir daqui as tentativas sportinguistas de chegar ao empate esbarravam numa certa incapacidade colectiva de colocar homens na frente.

As oportunidades eram escassas e, aos 86 minutos, o Porto ampliou, num belo lance em que Pepê ganhou a linha e cruzou para Marcano… marcar ao segundo poste.

Estava confirmada a primeira conquista da Taça da Liga portuguesa por parte dos “dragões”.

Melhor em campo: Eustaquio

O jogo encaixou que nem uma luva no médio portista. Eustaquio abriu o activo aos dez minutos, depois o Sporting reagiu, assumiu o domínio e o luso-canadiano teve de trabalhar muito, e fê-lo com grande competência, terminando com números extraordinários. O portista foi o melhor em campo, com um GoalPoint Rating de 7.8, não só pelo golo que marcou, mas também porque registou o máximo de recuperações de posse (8) e acumulou 11 acções defensivas. Destas, quatro foram desarmes e outras tantas aconteceram no meio-campo leonino.

Resumo

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