Grande recuperação do Chega nas intenções de voto. PS em queda

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ZAP // Chega / Flickr; José Coelho / Lusa

AD, em recuperação, lidera com 33%. Chega cresce — mas com um eleitorado muito “volátil”. PS cai, numa sondagem que já reflete as consequências das votações do OE2025.

O Governo da Aliança Democrática (AD), formada por PSD, CDS-PP e PPM recupera e ultrapassa o Partido Socialista (PS) nas intenções de voto, segundo a mais recente sondagem do Centro de Sondagens da Universidade Católica, realizada entre 17 e 23 de outubro .

Se as eleições legislativas fossem hoje, a AD obteria 33% dos votos, um aumento de dois pontos percentuais em comparação com a sondagem anterior de julho da Católica, enquanto o PS cairia quatro pontos, fixando-se nos 29%.

Estes resultados refletem já as posições dos partidos em relação às votações para o Orçamento do Estado de 2025 (OE2025).

O Chega recupera a popularidade: sobe quatro pontos percentuais e atinge os 18% de intenção de voto.

O partido de André Ventura, que na sondagem anterior havia perdido cinco pontos percentuais, mostra agora uma subida significativa — é um sinal de alguma volatilidade de parte significativa do possível eleitorado deste partido”, refere o relatório do estudo realizado para a RTP, Público e Antena 1.

À direita, a Iniciativa Liberal (IL) sofreu uma ligeira queda de um ponto percentual para os 6%. À esquerda, o BE (4%), CDU (3%), Livre (3%) e PAN (2%) mantêm as suas intenções de voto estáveis em relação ao último estudo.

Governo “razoável”

Relativamente ao desempenho do atual Governo liderado pela AD, a sondagem indica que 57% dos portugueses classificam a atuação do executivo como “razoável”, uma avaliação que permanece em linha com os dados de julho.

Apenas 18% dos inquiridos consideram o desempenho “mau” ou “muito mau”, enquanto 22% avaliam positivamente.

Avaliação de Marcelo Rebelo de Sousa

O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recupera ligeiramente na sua popularidade, subindo de uma avaliação média de 9,7 (em julho) para 10,1 (numa escala de 0 a 20).

Este valor, embora mais alto que as avaliações registadas em julho e maio, permanece ainda distante das avaliações do primeiro mandato, quando Marcelo era classificado com valores que oscilavam entre os 15 e 16.

O CESOP recorda que em novembro de 2016, Marcelo atingiu uma popularidade recorde, sendo positivamente avaliado por 97% dos inquiridos, com uma média de 16,3, a mais alta desde que o centro de estudos realiza estas análises.

As notas dos líderes partidários

O líder do PSD e atual primeiro-ministro, Luís Montenegro é o líder partidário com a melhor avaliação, com uma média de 12 valores.

Pedro Nuno Santos, do PS, é avaliado com uma média de 10,4 valores, seguido por Rui Rocha, da Iniciativa Liberal, com 9,2, e Rui Tavares, do Livre, com 9 valores.

Em termos de visibilidade, André Ventura é o líder partidário mais reconhecido pelos portugueses, com uma taxa de conhecimento de 99%, seguido de perto por Luís Montenegro (98%) e Pedro Nuno Santos (96%). Por outro lado, Rui Rocha, Paulo Raimundo, Rui Tavares e Inês Sousa Real são os líderes menos conhecidos, com níveis de reconhecimento que variam entre os 69% e 77%.

 

5 Comments

  1. Quem devia estar a cair era o PSD com uma agenda woke que parece ter saído do BE. Fiquei muito desiludido com a direcção do PSD tem tomado em empurrar agenda do BE…. Não sei porque já que faça o que fizer vai sempre levar voto contra do BE e vai alienar a sua base que vota no PSD para outros partidos.

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    • PS em queda. Pudera com um palerma destes como líder. É que o jajo até a caminhar é artificial. É um vazio completo. Montenegro põe-o completamente num bolso. O PS tem que começar a pensar num substituto para este criançolas. Nesta sondagem desceu 4% mas se tivesse ido para a reprovação do orçamento a AD ganharia as possíveis eleições muito próximo da maioria absoluta.

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  2. Uiiii. Conheço muitos comentadeiros que devem estar a engolir em seco…. Mas depressa descobrem uma falácia para justificar estas percentagem.

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