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Grupo Parlamentar do Partido Socialista durante o Debate Estado da Nação
O controverso pacote Mais Habitação recentemente vetado pelo presidente da República está a dividir o PS. Alguns socialistas consideram as medidas “ineficazes” e concordam com as críticas de Marcelo Rebelo de Sousa.
O Presidente da República vetou esta semana o conjunto de alterações legislativas no âmbito da habitação aprovadas pela maioria absoluta do PS no parlamento, expressando sobre elas um “sereno juízo negativo“, e criticou a ausência de consenso.
Essa ausência de consenso, reporta este sábado o Observador, estende-se aparentemente ao próprio partido que sustenta a maioria absoluta do governo — que se encontra dividido em relação à sua eficácia.
Segundo o Observador, sentem-se no grupo parlamentar “irritações” com o pacote de Costa e da Ministra da Habitação, Marina Gonçalves, e alguns deputados concordam mesmo com as críticas do Presidente, sentindo desconforto por “estar a dar a cara por medidas esvaziadas“.
“Estamos a ser uma esquerda panfletária“, diz um dos deputados ouvidos pelo jornal. “Se queremos comprar guerras tem de ser por algum objetivo, para ter algum efeito prático”.
Enquanto os deputados mais centristas se queixam da excessiva radicalização das medidas, a ala mais à esquerda do partido critica os sucessivos avanços e recuos — ou, mais concretamente, os recuos nas negociações, como no caso da taxa extraordinária para alojamentos locais e do fim dos Vistos Gold.
“Não podemos à segunda, quarta e sexta dizer que há um problema gravíssimo e que o mercado está sobreaquecido e à terça e quinta dizer que não podemos ir mais longe…”, diz ao Observador um dos deputados citados, que critica a alteração da taxa sobre o Alojamento Local dos 35% inicialmente propostos para os 15%.
Numa carta endereçada ao Presidente da Assembleia da República para explicar o seu veto ao Mais Habitação, Marcelo destaca o “discurso excessivamente otimista” do Governo e frisa que o pacote não é “suficientemente credível quanto à sua execução a curto prazo”.
“Seis meses depois, o presente diploma, infelizmente, confirma esses riscos”, lamentou o chefe de Estado, que enumerou depois sete razões que sustentam o seu veto.
Aparentemente, uma parte dos deputados do PS concorda, em surdina, com as criticas apontadas ao programa pelo Presidente da República.
Corruptos, todos eles estão a dar palha! Todos aproveitam as leis que criaram! São beneficiados pelo que criaram e agora acham que esta conversa vai beneficiar quem?
Se houvesse vontade política para dar um pequeno passo na resolução do problema da habitação uma medida simples seria criar uma casa tipo ou um prédio habitacional tipo feito por módulos em fábrica e depois montado tipo Legos no local. Com isto os prazos de construção seriam curtos, os custos de construção seriam minimizados e acaba-se com os lobbys dos arquitectos, dos gabinetes de engenharia e de muitos outros setores …
Nada como apostar na construção modelar e em materiais simples e nacionais. Já vi alguns projetos e parece que vem aí a “parque escolar” 2 com construções complexas, com materiais caros e depois com altos custos de manutenção futura …
Não se aprende nada com os erros do passado…
Bastava ver o que se fiz com as escolas no tempo da ditadura em que todas eram iguais e de fácil manutenção…
Não é construção modelar mas sim modular. Vem de módulo e não de modelo. Quanto ao resto, partilho a ideia.
Em Portugal sempre foram e são os senhorios a fazer o que compete ao Estado. Em primeiro lugar devia-se de começar com a limpeza na Justiça, pois aí reside a grande maioria dos problemas neste país. Proprietários não arrendam porque a Justiça é lenta, até um nível estrangulador da economia verdadeira, não aquela dos numerosinhos lindos apresentados para o Português ver. O resto só muito depois. Sem confiança na agilidade da Justiça é como construir no ar, sem fundamento.
Depois fala-se tanto da falta do cooperativismo em Portugal. Que não sabem trabalhar em conjunto, todos pequenos ego’s ou eu’s. Grandes problemas, como a habitação para os habitantes do país, precisam de grandes respostas. Só esforços combinados conseguem fazer isto embora que a corrupção espreita a sua oportunidade, claro.
Este pacote ‘mais habitação’, proposta pelo único grupo na Sociedade que realmente teria capacidade de liderar verdadeiras melhorias para a população, mostra que os ministros actuais deste governo são já a terceira escolha possível, pois os melhores já arderam.
É pena ver isto
40% do custo da habitação são impostos e taxas.
Não estão incluídos o IRS e os descontos da Segurança social e mais outros tantos associados
ao custo da mão-de-obra.
– Querem baixar os custos da habitação?
– Como dizia o outro, é só fazer as contas…
Ainda está por aparecer a 1ª idiota Marina para nos explicar como é que promovendo um aumento
dos custos de produção, se consegue baixar o preço do produto acabado…
Totalmente de acordo. Aparentemente por aqui há muito mais experiência e conhecimento no domínio da habitação do que no governo. Também não é difícil… convenhamos…
Tudo isto é demagogia pura. Areia para os olhos dos portugueses. Com cambada incompetente no MH, isto vai longe.
Vejamos, até á vista da troica, todos temos em memória, a construção de novas casas ️️️ cifrava-se em 125 mil ao ano. daí até agora passou para 20mil! Onde acha que está o problema? Estes senhores assim estão a governar o país? Onde para a competência?
Não acredito que os rosados tenham coragem de criticar a obra do seu dono!
Será possível ?!
O Costa sempre foi um artista e muito bom a navegar à vista. Agora caiu do pedestal e é só cacos. …
Pior quer um bolo do caco fora de prazo…
Habituem-se !