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Sir Alex Ferguson usou “método violento” para dar uma lição a Ronaldo (ele ficou “maluco”, mas aprendeu)

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A passagem de Cristiano Ronaldo pelo Manchester United foi determinante para a sua carreira, sobretudo pelos ensinamentos que recolheu do treinador Alex Ferguson. E o ex-técnico dos red devils viu-se forçado a implementar um “método violento” para dar uma lição ao craque português.

A história é contada pelo ex-colega de equipa de Ronaldo nos red devils, Darren Fletcher, antigo internacional escocês, no canal do YouTube “The Lockdown Tactics”.

Cristiano Ronaldo chegou ao Manchester United com apenas 18 anos, em 2003, como um prodígio com grande habilidade técnica, mas que ficava muito preso à bola.

“Nos primeiros anos, passou momentos complicados no balneário! Havia alturas em que segurava muito a bola e não tomava boas decisões com ela nos pés. Tiveram que lhe dizer algumas verdades na cara, mas aceitou bem”, relata Darren Fletcher.

Ora, Ferguson queria que Ronaldo passasse mais a bola e pôs em marcha um plano diabólico para o obrigar a perder o “vício” de se segurar a ela.

O treinador e o seu adjunto combinaram que deixariam de apitar faltas durante os treinos, o que foi muito duro para Ronaldo que só pensava em ficar com a bola.

Cristiano tinha contusões das patadas que lhe davam. Antes disso não fazíamos faltas suaves, mas apitavam-nas. CR7 fazia a recuperação, arrancava a falta, ria-se e apanhava a bola”, conta Darren Fletcher.

Com o “método violento” de Sir Alex Ferguson, Ronaldo “ficou maluco”, refere o ex-atleta dos red devils. “Recordo-me dele muito chateado, aceitando rápido o que havia e começando a jogar a um ou dois toques, tocando e correndo, mas sem bola”, nota.

Cristiano Ronaldo foi mudando o seu estilo de jogo e começou a soltar mais a bola porque sabia que não iam marcar falta, conclui Darren Fletcher.

O ex-internacional escocês acredita que este método de Sir Alex Ferguson ajudou a limar o faro goleador de Ronaldo, contribuindo para ele marcar mais golos.

ZAP //

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