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Regresso às aulas: 8 sinais de problemas na visão

20% das crianças têm problemas de visão que interferem com o seu rendimento escolar.

Qualquer altura do ano é ideal para termos cuidado com a nossa visão. Seja entre os maiores ou entre os mais pequenos.

Mas, a poucos dias do regresso às aulas, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia reforça os sinais aos quais devemos estar atentos em relação à saúde ocular das crianças.

São sete, ao todo: desinteresse na televisão; lentidão ou rejeição das tarefas que exigem esforço visual; fechar ou tapar um dos olhos; lacrimejo; dificuldade em suportar a luz (fotofobia); olhos vermelhos e inchados; dificuldade na leitura; erros ao copiar do quadro.

Estes deverão ser indícios de que algo não está bem e, por isso, é preciso verificar o que se passa com o aluno. Porque a detecção precoce, como em tudo, é essencial.

Refira-se que 20% das crianças têm problemas de visão que interferem com o seu rendimento escolar.

Estrabismo e ambliopia são as doenças mais comuns entre os mais novos; estrabismo é um desalinhamento ocular, em que a criança costuma utilizar menos o olho desviado, levando a que este vá ficando mais “preguiçoso” (ambliope).

Miopia (dificuldade em ver ao longe), astigmatismo (visão distorcida) e hipermetropia (esforço aumentado com dificuldade em ver sobretudo ao perto) são os erros refractivos que podem afetar a nitidez da imagem dos olhos.

No caso dos alunos – crianças – pode ser mais difícil detectar porque, se um dos olhos tem uma imagem mais nítida, fica a ilusão (sobretudo para os pais) de que está tudo bem.

Nestas indicações enviadas ao ZAP, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia reforça que é importante limitar o tempo de exposição das crianças aos ecrãs. As pausas oculares são importantes.

E também é positivo haver mais actividades ao ar livre, de preferência com contacto humano: a evidência científica mostra que o contacto com a luz natural pode evitar o início da miopia.

ZAP //

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