Sete salários extra em cinco anos: o novo cenário para os jovens portugueses

Novo IRS Jovem será reforçado e, durante os cinco anos iniciais do seu percurso laboral, os jovens terão mais dinheiro disponível.

António Costa anunciou várias medidas dirigidas aos jovens, na quarta-feira passada.

Na lista do primeiro-ministro estavam mudanças sobre o IRS Jovem: no primeiro ano de declaração, haverá isenção de IRS; no segundo ano, 25% do IRS que teriam que pagar; no terceiro e no quarto ano, 50%; no quinto ano, 75% do IRS que estava estipulado até aqui.

Assim, os jovens que comecem a sua carreira laboral terão mais dinheiro disponível ao longo dos cinco primeiros anos.

Quem tiver um salário de 1.500 euros por mês, ao fim desses cinco anos terá o equivalente a quase sete salários extra, comparando com o regime normal de IRS.

Ou seja, o jovem “poupa” 10.166,30 euros, o equivalente a 6,8 vencimentos mensais de 1.500 euros. É uma média de 2.033 euros extra por ano.

Sempre tendo em conta os números actuais, o jovem trabalha cinco anos mas recebe ordenados relativos a um pouco mais de cinco anos e meio.

Os números partilhados pelo ECO, após simulação da EY, revelam uma subida natural para quem receba 2.000 euros por mês: terá mais de oito salários extra ao fim de cinco anos.

O IRS Jovem aplica-se a contribuintes que tenham entre 18 e 26 anos, que tenham o ensino secundário completo, não sejam considerados dependentes e estejam a trabalhar há menos de cinco anos.

ZAP //

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