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Serviços públicos online em Portugal no top 3 entre 33 países

World Bank Photo Collection / Flickr

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Os serviços públicos ‘online’ em Portugal mantêm uma avaliação que os coloca no ‘top’ três entre 33 países analisados por Bruxelas no estudo ‘European e-Government Benchmark’, indica um comunicado divulgado esta segunda-feira pela Secretaria de Estado da Modernização Administrativa.

Nesta análise europeia realizada todos os anos, desta vez com base em dados de 2013, Portugal surge entre os primeiros lugares da tabela dos países avaliados em termos globais, em três dos quatro critérios analisados.

No que respeita aos “serviços centrados no cidadão“, o país alcança o segundo lugar do ‘ranking’, ocupando o terceiro lugar ao nível da “transparência” e no domínio dos “facilitadores-chave de tecnologias de informação” (TI).

No terceiro lugar obtido no critério dos “facilitadores-chave de TI” foram tidos em conta “os mecanismos de autenticação do Cartão de Cidadão e a disponibilidade de alguns serviços nacionais na Plataforma de Interoperabilidade da Administração Pública”, acrescenta a Secretaria de Estado.

Já no que toca à “mobilidade transfronteiriça“, a avaliação realizada pelos serviços da Comissão Europeia coloca Portugal mais abaixo, “ocupando ainda assim o oitavo lugar na vertente dos serviços prestados às empresas, com 72% (média europeia de 53%)”.

A realização deste estudo tem por base a análise do comportamento dos serviços públicos ‘online’ em determinados eventos de vida, indica também o comunicado: “criar uma empresa” ou “mudar de residência“, por exemplo.

Neste âmbito, é na “perda e procura de emprego” que o país surge com a classificação mais elevada, obtendo um segundo lugar e uma avaliação de 85% (contra uma média europeia de 61%).

Mas em todos os outros eventos de vida analisados “apresenta valores acima da média europeia, obtendo em vários casos as melhores classificações entre os parceiros europeus”, acrescenta o comunicado da Secretaria de Estado.

Assim, no que respeita a “ser proprietário e conduzir um veículo” os serviços públicos portugueses disponíveis na Internet recebem uma nota de 73% (média europeia de 46%), correspondente a um segundo lugar, ficando na terceira posição do ‘ranking’ quando se analisa a “criação de um negócio próprio” (nota de 86%, contra uma média europeia de 60%).

O quarto lugar no evento de vida “mudança de residência/país”, com 83% (média europeia de 57%), e o quinto lugar em “operações regulares de negócio”, com 82% (média europeia de 61%)”, são também destacados pela Secretaria de Estado que tutela a modernização dos serviços públicos.

Na divulgação do relatório deste estudo, em maio passado, a Comissão Europeia considerou que “a atenção dos governos europeus está ainda muito centrada na disponibilidade de serviços públicos, o que deixa um espaço grande para a melhoria em áreas como a rapidez e facilidade de utilização e a transparência”.

“A falta de progresso nestas áreas pode desgastar a confiança dos cidadãos nos serviços públicos ‘online’ e impedir a sua utilização”, avisavam os serviços de Bruxelas, em comunicado.

/Lusa

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