/

Segurança Social promove cerca de 600 trabalhadores

partidosocialista / Flickr

O ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, José António Vieira da Silva

O ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, José António Vieira da Silva

O Instituto de Segurança Social aprovou um processo de mobilidade de carreiras a cerca de 600 trabalhadores. A medida vai custar 442 mil euros e pode vir a duplicar os salários de alguns funcionários.

O Instituto da Segurança Social aprovou esta sexta-feira a mobilidade de carreiras a 581 trabalhadores, avança o Público.

Segundo o comunicado enviado aos trabalhadores, o processo tem efeitos a partir de 1 de setembro.

Deste número de funcionários, 410 que estão na carreira de assistente técnico e 10 assistentes operacionais passam para a carreira de técnico superior, enquanto que 161 assistentes operacionais transitam para a carreira de assistente técnico.

Este processo vai custar ao Estado 442 mil euros até ao final do ano, um quantia totalmente “acomodada” no OE 2016 e que não implica aumentos das despesas com pessoal face a 2015.

Fonte oficial garante até que haverá antes uma redução, por causa das aposentações e da saída de trabalhadores, que ocorreu nos primeiros meses do ano, para outros serviços da Administração Pública.

De acordo com o Público, esta medida tem como objetivo travar a saída de funcionários do instituto.

Fonte do ISS explica que desta forma se poderá “reforçar a estabilidade dos serviços prestados e assegurar a manutenção destes trabalhadores no instituto”, evitando a mudança para outros serviços que oferecem melhores condições salariais.

Em declarações ao Observador, José Abraão, secretário-geral do sindicato dos trabalhadores das administrações públicas (SINTAP), explicou que esta mobilidade vai implicar uma valorização salarial relevante.

“Os assistentes técnicos e operacionais, que recebem entre 600 e 800 euros e são licenciados, passam para salários em torno dos 1.200 euros brutos”.

Por seu lado, os trabalhadores com o 12º ano passam de um salário bruto “de cerca de 500 ou 600 euros para cerca de 700 euros”, adianta.

“Esta é uma medida muito positiva e que vai ao encontro do que o SINTAP e os trabalhadores há muito vinham defendendo”, comentou o secretário-geral.

O Sintap alerta, no entanto, que é necessário pôr em prática procedimentos semelhantes noutras áreas, nomeadamente no Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social.

ZAP

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.