A subsecretária de Segurança Interna dos Estados Unidos apresentou a demissão poucos dias depois do anúncio da saída da secretária de Segurança Interna, Kirstjen Nielsen.
“Claire Grady apresentou ao Presidente a sua demissão, que entrará em vigor amanhã”, escreveu Kirstjen Nielsen no Twitter, que também abandonará esta quarta-feira o cargo.
Com a saída de Grady, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos está a refazer o seu plano de sucessão, de acordo com um funcionário do departamento que espera que o administrador da administração de segurança dos transportes, David Pekoske, seja nomeado vice-secretário interino. O funcionário espera que a nova ordem de sucessão seja determinada até quarta-feira.
Um ex-funcionário do governo disse à CNN que Grady “sabia que o seu destino estava ligado ao de Nielsen“. “Ela é uma das pessoas que faziam as coisas no Departamento de Segurança Interna”, disse o ex-funcionário.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou este fim de semana a saída de Nielsen da pasta responsável pela migração e pela política de fronteira do seu Governo. Através do Twitter, o Presidente dos Estados Unidos revelou que Kirstjen Nielsen será substituída por Kevin McAleenan, até aqui comissário responsável pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras do país.
O pedido de demissão de Kirstjen Nielsen acontece no momento em que o departamento de Alfândegas e Segurança de Fronteiras anunciou que o sistema “colapsou”, perante o aumento de número de pessoas sem documentos a tentar diariamente entrar nos EUA.
Desde que tinha assumido o cargo, em dezembro de 2017, Kirstjen Nielsen tinha sido encarregada de fortalecer as políticas anti-imigração da administração Trump, nomeadamente a de separação de famílias migrantes, que causou muita polémica.
ZAP // Lusa