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Sarampo coloca sob quarentena duas universidades dos EUA

Centenas de alunos e funcionários de duas universidade públicas de Los Angeles, nos EUA, estão sob ordem de quarentena depois de serem expostos a casos de sarampo, doença altamente contagiosa que nos últimos tempos tem voltado ao território norte-americano.

A ordem foi dada pelas autoridades de saúde de Los Angeles. Em comunicado, a Universidade da Califórnia informou que um estudante infetado com sarampo assistiu às aulas em dois edifícios do campus nos dias 2,4 e 9 de abril, tendo estado em contacto com mais de 500 alunos e funcionários. Destas centenas, 82 permanecem em quarentena até ser garantido que não foram infetadas.

Já no caso da Call State La, os alunos e funcionários também foram alertados sobre uma possível exposição a sarampo numa biblioteca do estabelecimento. Quem esteve nesse local teve de fornecer registos de vacinação e fazer exames para saber se apanharam a doença. Os funcionários e alunos foram recomendados a ficar em casa e evitar o contacto com outras pessoas enquanto estiverem sob ordem de quarentena.

“Ambas as universidades estão a ajudar na implementação das ordens de quarentena e a determinar a melhor forma de ajudar estes estudantes que têm de estar isolados e que vivem no campus“, sublinhou o Departamento de Saúde Pública de Los Angeles, citado em comunicado pela CNN.

A notícia surge depois de Nova York ter declarado o estado de emergência, na sequência de um grave surto de sarampo que se seguiu a outros registados recentemente em Washington, Califórnia, Texas e Illinois. A doença foi considerada erradicada do país em 2000, mas os casos de sarampo registados este ano já são mais de 600.

As taxas de vacinação nos EUA têm diminuído nos últimos anos, com muitos pais a alegarem razões filosóficas e religiosas para deixarem de vacinar os filhos, uma tendência que a Organização Mundial de Saúde tem criticado em vários países de todo o mundo.

Uma das correntes filosóficas defende que as vacinas causam autismo nas crianças, ideia já contestada pelas autoridades mundiais da saúde.

ZAP //

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