A administração da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa vive uma guerra interna, demarcada ainda por uma luta de fações do PS.
O clima na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) está tenso e trava-se atualmente uma guerra interna, com o provedor Edmundo Martinho cada vez mais isolado. A instituição de cariz social está nesta situação deste que o vice-provedor João Pedro Correia abandonou a SCML, há quase um ano e meio.
A administração deveria ser composta por seis elementos, mas apenas cinco estão em funções. Além disso, para pior a situação, dois deles estão sem mandato e um terceiro está prestes a terminar o seu tempo executivo, avança o Diário de Notícias.
Esta panorama levanta questões quanto à legalidade das decisões que são tomadas. “Pode haver impugnação das deliberações”, garante uma fonte da SCML ao jornal. A mesma fonte diz que Edmundo Martinho “está sem condições para exercer o mandato”.
Em abril, a administração da Santa Casa da Misericórdia ficará apenas com o provedor e com Ana Vitória Azevedo, responsável pelo pelouro do património.
Apesar de a situação estar cada vez mais precária, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, a quem cabe nomear o vice-provedor e os vogais ou renovar os mandatos, ainda nada fez.
“O risco é a Mesa [a administração] ficar sem quórum para aprovar decisões e a SCML entrar em gestão corrente”, avisa a mesma fonte.
O DN escreve que se abriu também uma guerra entre o provedor e Sérgio Cintra, cujo mandato à frente do Departamento de Ação Social e Saúde terminou há sensivelmente um ano.
Há ainda espaço para luta de fações dentro do PS. Edmundo Martinho é um homem da confiança de Vieira da Silva e da ministra Ana Catarina Mendes. Por sua vez, Cintra será muito próximo de Duarte Cordeiro, ministro do Ambiente e da Ação Climática.
“Há já uma expectativa de quando é que isto vai cair. A casa está numa espiral muito complicada”, sublinham as fontes ouvidas pelo DN.
A Santa Casa da Misericórdia é mais um ninho de ratos. É usada como “jobs for the boys” dos maiores partidos, PS e PSD.
Não serve para mais nada. Desengane-se quem pensa que presta serviços sociais.
Que tristeza !
Misericórdia na verdadeira essência da palavra , necessitam todos os provedores , dirigentes e oportunistas sejam de que partido político forem..
Inaptos , incapazes , que “ mamam” nas tetas desta vaca leiteira , até lhe secarem as pontas dos chifres , que será os último bicos para mamarem.
Misericórdia tem a sua base na miséria na qual a classe política nela se assenta.
Miseráveis são todos os pobres de espírito, falta de honra e onde no seu dicionário não existe a palavra vergonha