2019 continua a ser o único ano desde o 25 de Abril onde se registou um excedente orçamental, mas os valores do primeiro semestre de 2022 são ainda mais promissores do que o números do mesmo período de 2019.
A inflação fez disparar a receita fiscal, que aliada à recuperação da economia, deixou as contas públicas num saldo positivo até Junho deste ano, um saldo bastante mais favorável do que o que foi registado nos primeiros seis meses de 2019, que até agora foi o único ano em democracia onde houve um excedente orçamental.
No primeiro semestre de 2022, Portugal teve um excedente orçamental de 1113 milhões de euros, de acordo com os dados do Ministério das Finanças.
No mesmo período do ano passado, o défice era de mais de 7000 milhões de anos, numa altura em que a pandemia estava a obrigar à imposição de confinamentos que fizeram mossa na economia, lembra o Público.
Em comparação com 2019, o valor deste ano é também melhor, já que nesse ano ainda havia um défice até Junho. Feitas as contas, a diferença registada entre os primeiros semestres de 2019 e de 2022 é de 1767 milhões de euros.
A principal explicação para estes resultados é a grande subida da receita fiscal, que foi 28,1% superior à registada no mesmo período do ano passado. O crescimento nominal dos impostos indiretos — como o IVA ou a tributação dos combustíveis — atingiu, em Maio, aproximadamente aquilo que estava previsto no Orçamento do Estado de 2022 para todo o ano.
O crescimento dos impostos indiretos já atingiu os 2,16 mil milhões de euros, 98% do aumento previsto para todo o ano. O crescimento do IVA é a principal razão, já que a sua cobrança cresceu 24,5% do total de 36% do aumento registado entre Janeiro e final de Maio.
À boleia destes valores, o Governo está encaminhado para até superar as metas definidas no Orçamento de Estado de 2022 — que definiram um défice orçamental equivalente a 2,3% do PIB em contabilidade pública e de 1,9% do PIB em contabilidade nacional — apesar de ainda ser preciso esperar pelos resultados da segunda metade do ano, onde se prevê que a conjetura económica não seja tão favorável.
Pronto, já sabemos, se o exercício é Negativo está o governo desgraçado com os partidos políticos incapazes e a TVI à cabeça, se o exercício É Positivo, é uma desgraça, cai o Carmo e a Trindade com a Oposição, a TVI à Cabeça acusar o governo de tudo, estamos assim condenados à desgraça comunicacional da elite.
Claro que os ”xuxas” acham que o mérito é do Medina.