Sair das redes sociais: é difícil descobrir os efeitos a longo prazo (adivinhe porquê…)

Estão a perder tempo, não gostam de anúncios, preocupam-se com a privacidade; mas deixar as redes resolve isso tudo?

Falar sobre internet nos últimos 15 anos é falar sobre as redes sociais.

Falar sobre redes sociais nos últimos 15 anos é falar sobre vício, no caso de milhões de pessoas.

Há cada vez mais pessoas a perceber que estão viciadas no Facebook, no Twitter, no Instagram, no YouTube, no TikTok – e estão a tentar sair desse mundo.

E há motivos para sair: saúde mental, saúde física, sentem que estão a perder tempo, não gostam de anúncios, preocupam-se com a privacidade, elenca o portal The Conversation.

Quando deixam as redes sociais, os efeitos são positivos?

Efeitos positivos a curto prazo já foram apresentados em diversos estudos: melhores relações, satisfação por não serem comparadas, menor solidão, menor depressão.

E as consequências a longo prazo? Pois, não se sabe muito bem – porque a maioria das pessoas volta ao vício.

Mas, aparentemente, não há estudos sobre os impactos a longo prazo de abandonar permanentemente as redes sociais. Será difícil encontrar interessados em participar num estudo, no qual têm de abandonar as redes sociais para sempre.

As pessoas voltam ao vício porque: sentem-se excluídas, não querem perder ligações com outras pessoas, querem voltar a ver informações interessantes ou úteis, sentem pressão social para voltar ou simplesmente sentem que desistir não foi a escolha certa.

Além disso, e centrando na evidência científica, será complicado definir as consequências a longo prazo desse abandono das redes sociais porque as diferenças no comportamento da pessoa, com o passar dos anos, podem estar relacionadas com diversos factores.

Para quem não larga as redes sociais, fica a sugestão: organizar feeds. Ver apenas conteúdo que considera útil e positivo.

ZAP //

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