Russo de 13 anos inventa automóvel híbrido voador

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Um aluno do oitavo ano de um colégio de Moscovo, na Rússia, projectou um novo conceito de automóvel híbrido, capaz de se deslocar por terra, levantar voo na vertical e voar.

O jovem inventor, Artem Vasyunik, de 13 anos, concebeu o seu híbrido com a ajuda de software de desenho 3D, e já construiu um pequeno modelo funcional do veículo, com uma impressora 3D.

Artem baptizou o carro voador de Autoliot, com base na palavra “samoliot”, que significa “avião” em russo.

A avaliar pelo modelo, o Autoliot é uma espécie de bicóptero com duas hélices, à frente e na parte de trás do veículo, que lhe permitem levantar voo na vertical.

Segundo os cálculos que o adolescente realizou, com a ajuda do professor de Matemática, o Autoliot poderá atingir velocidades de até 170km/h em terra e voar a uma altitude de até 200m.

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Artem Vasyunik inventou o Autoliot, um carro híbrido voador

Artem Vasyunik inventou o Autoliot, um carro híbrido voador

O veículo pesa cerca de 500kg, o que o impede de levantar voo apenas com o motor eléctrico – altura em que entra em acção o motor diesel do híbrido, que Artem introduziu no projecto especificamente para assegurar a decolagem.

Uma outra dificuldade que o inventor enfrentou – como assegurar a estabilidade no eixo longitudinal do veículo – foi ultrapassada por Artem com a introdução de duas pequenas asas laterais.

O projecto foi apresentado durante uma conferência organizada pelo Ministério da Educação de Moscovo sobre as mudanças que as inovações informáticas podem significar na vida escolar.

“Acho que o Autoliot pode ser um bom meio de transporte para missões especiais”, diz Artem, citado pela RT.

Artem Vasyunik propõe-se agora construir um modelo à escala 1:1 do veículo – e tão cedo quanto possível, ensaiar o primeiro voo do Autoliot.

ZAP

11 Comments

  1. eu também adoro a tecnologia mas não me iludo com fotos, isso também eu sei fazer no computador, as dores de cabeça vem depois, não à euros para tanto e já agora perguntaram ao inventor o custo de um veículo assim?, vão sonhando.

  2. Caros leitores,
    Lamentamos não poder concordar com o cepticismo e e incredulidade aqui expresso.
    Antes de mais, porque no mundo da ciência e tecnologia, coisas muito mais estranhas pareciam sonhos irrealizáveis de lunáticos adeptos de ficção científica – mas já aconteceram.
    Mas mais neste caso concreto.
    Um carro voador com as características descritas nesta notícia não parece ser mais do que um “drone” em tamanho grande, com um motor a diesel. As semelhanças entre as hélices do Autoliot e de um vulgar drone quadcopter são notórias.
    Ora, depois de termos até recentemente aqui escrito sobre a moto ao estilo Star Wars que o exército dos EUA está a construir (na realidade um drone gigante), mais nos parece que o Autoliot é perfeitamente viável.
    Os drones abriram as portas à concretização de toda uma série de sonhos futuristas de “coisas voadoras”.
    Portanto, não nos admiremos se um dia destes alguém construir o “tapete voador” das Mil e Uma Noites. Será apenas um drone, provavelmente de Arraiolos.

    • Caro ZAP, o alarido que fizeram sobre este tema, e que até deu lugar a uma noticia de destaque é simplesmente ridícula!
      Depois de investigar na Internet, coisa que vocês não se deram ao trabalho de fazer, percebi que se trata apenas de um puto que sabe mexer em ferramentas da autodesk de desenho 3D e desenhou um veiculo.
      Ora, do desenho em PC facilmente se passa para uma impressora 3D, mas… O modelo que saiu da impressora NÃO É FUNCIONAL, não tem motores, não é um drone e nem sequer levanta voo! É apenas um bocado de plástico de polipropileno!
      Isto sim é a realidade!
      Um modelo funcional teria de ter um motor eléctrico como o indicado, outro diesel e teria de funcionar tal como planeado, o que não acontece!
      Logo, é uma noticia falsa e apenas para encher chouriços!

  3. A resposta do ZAP exigiu mais trabalho, investigação e cuidado do que a escrita do artigo original em si. E este por acaso até nem foi dos piores. Lamento equipa ZAP, mas o público começa a ficar saturado de histórias a martelo. Eu sei que vocês não são os únicos, mas este tipo de formato de escrever notícia só para justificar espaço publicitário parece-me condenado.

  4. O Cepticismo é a almofada da inércia mental!
    Há 30 anos os telefones faziam um barulho do “catano” e quem queria correio ia ao balcão dos CTT, enquanto os negócios se faziam após as viagens de férias em automóveis a diesel e/ou gasolina… e de mapa na mão.
    Não é preciso relatar a evolução nestas três décadas, pois não?!
    Por acaso algum dos catedráticos do cepticismo já se questionou o porquê da descida do preço dos combustíveis fósseis numa altura em que há cada vez mais automóveis e portanto o consumo deveria ter aumentado?!

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