O rover da NASA que vai a Marte em 2020 já tem “carta de condução”

NASA

O rover Mars 2020 da NASA acabou de dar o seu primeiro passeio, navegando por pequenas rampas e rolando para frente e para trás dentro de uma sala no Jet Propulsion Lab (JPL) da NASA na Califórnia. Agora, está pronto para o Planeta Vermelho.

“O Mars 2020 ganhou a sua carta de condução”, afirmou o engenheiro de sistemas de mobilidade do Mars 2020 Rich Rieber, em comunicado, divulgado pelo Phys. “O teste provou inequivocamente que o rover pode operar com o seu próprio peso e demonstrou muitas das funções de navegação autónoma pela primeira vez. Este é um marco importante para Mars 2020”.

“Um veículo espacial precisa de se mover e o Mars 2020 fez isso ontem”, acrescentou John McNamee, gerente de projetos do Mars 2020. “Mal podemos esperar para colocar um pouco de sujidade marciana vermelha sob as suas rodas”.

O Mars 2020 é muito mais rápido do que os rovers anteriores da NASA em termos de tomada de decisão e navegação. As suas câmaras e computador de processamento de imagens também são muito mais sofisticados e de maior resolução.

Graças à atualização tecnológica, o Mars 2020 poderá mover-se, em média, 200 metros por dia marciano. O recorde anterior de um dia, estabelecido pelo rover Opportunity da NASA, era de 214 metros.

As rodas do Mars 2020 também duram mais do que as dos rovers do passado. No início do ano, foram descobertos buracos nas rodas do Curiosity da NASA, depois de bater nas rochas marcianas.

O veículo espacial será lançado no próximo verão para chegar ao Planeta Vermelho em 18 de fevereiro de 2021. O seu principal objetivo será procurar sinais de vida microbiana passada, bem como colher amostras de rochas para trazer de volta para a Terra.

No início deste mês, a NASA exibiu o seu Sistema de Lançamento Espacial, o foguete que levará o veículo espacial para o Planeta Vermelho no próximo ano. O Mars 2020 não fará a jornada sozinho: levará consigo um pequeno helicóptero autónomo que o ajudará a explorar o ambiente marciano. O drone também pode ajudar a procurar zonas ideais de aterragem futura – e talvez até procurar sinais de vida.

ZAP //

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