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“Rui Rio tem o carisma de um brócolo, Montenegro o de uma beterraba”

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manuela.mouraguedes.7 / Facebook

A jornalista Manuela Moura Guedes

O PSD actual “é um pagode” e um “disparate total”. A análise é da comentadora da SIC Manuela Moura Guedes que considera que “Rui Rio tem o carisma de um brócolo” e “Montenegro o de uma beterraba”, numa altura em que a crise no partido continua com uma polémica de horários.

No seu habitual espaço de comentário na SIC, Manuela Moura Guedes concluiu que o PSD actual está sem “norte”. “É um pagode”, diz mesmo, criticando que Luís Montenegro resolveu “saltar para a ribalta a poucos meses das eleições”.

“Rui Rio já tem o carisma de um bróculo, Montenegro tem o carisma de uma beterraba”, considera ainda a ex-jornalista, notando que o presidente do PSD e o candidato a líder perdem tempo “em questiúnculas internas e batalhas entre eles“, deixando pouco espaço para convencerem os portugueses a votarem no partido.

“Levá-los a sério é muito difícil”, diz Manuela Moura Guedes, concluindo que “tudo isto é um disparate total”.

A comentadora da SIC começou por fazer referência às declarações de Manuela Ferreira Leite na TSF quando disse que preferia que o PSD tivesse um “pior resultados nas eleições” do que vê-lo a ficar com “um rótulo de direita” que “não faz parte do seu ideário”.

Manuela Moura Guedes lembra que a antiga ministra de Cavaco Silva tinha dito há um ano que “o PSD fica muito bem se vender a alma ao diabo para por a esquerda na rua”.

“É uma para a esquerda e outra para a direita”, atira a comentadora, salientando que Manuela Ferreira Leite, que é apoiante de Rui Rio, “está sem norte”. “Ela resume aquilo em que o PSD está que é coisa nenhuma“, constata ainda.

Polémica com a hora do Conselho Nacional

Entretanto, a crise interna no PSD continua com uma polémica quanto à hora do Conselho Nacional onde Rio espera ver votada uma moção de confiança na sua liderança. O encontro está marcado para as 17 horas de quinta-feira, no Porto, e vários deputados já se queixaram de que a reunião choca com o seu horário laboral.

O deputado Hugo Soares chega a acusar Rio de não ter respeito pelos deputados, em entrevista à TSF.

Em resposta a estas críticas, o presidente da Mesa do Conselho Nacional do PSD, Paulo Mota Pinto, diz aos deputados que podem “faltar justificadamente ao trabalho na Assembleia da República” para irem ao Porto.

“Os deputados podem faltar e devem usar essas faltas. É uma falta perfeitamente justificada, uma vez que se trata de evidente trabalho político“, salienta Paulo Mota Pinto na TSF.

“Já marcar uma reunião para acabar às cinco ou seis da manhã – quando os [militantes do PSD] que são trabalhadores por conta de outrem, no dia seguinte, têm de trabalhar de manhã – seria menos compreensível“, acrescenta.

Paulo Mota Pinto também justifica que o Conselho Nacional vai realizar-se no Porto por ser “a maior distrital” do PSD “e a localização que obriga a menores deslocações”.

SV, ZAP //

13 Comments

  1. “Rui Rio tem o carisma de um brócolo, Montenegro o de uma beterraba”… Isto dito por uma criatura parecida com um tamboril, tem muito valor. Acho que esta acabou de fazer 2 elogios.

  2. A verborreia a contribuir para que o nível não pare de descer!…
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    Já ninguém leva os políticos a sério, isso é um facto. Apenas eles fingem que sim, para garantirem e perpetuarem os seus próprios tachos, mas será que alguém dá crédito a esta figura das Tv’s?!
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    As TV’s estão a precisar de uma profunda reflexão e reciclagem, quanto ao seu papel e responsabilidade enquanto formadores e/ou manipuladores da sociedade.
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    Com este tipo de linguagem, esta criatura aponta os dedos aos demais sem deixar de reclamar para si mesma uma deferência caprina.
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    As TV’s poderiam, se assim o entendessem, acordar a multidão adormecida.
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    Não é a CS o 4º poder?! Então, de que estão à espera para o exercerem de uma forma construtiva, operando uma revolução que contrarie a mentalidade conformista, mesquinha, quezilenta e tacanha que se vai instalando ao ritmo das sondagens, das selfies e dos telefonemas pessoais?!

  3. Finalmente diz alguma coisa decente!
    Não se esqueçam quem começou este caminho vergonhoso do psd, passos coelho vergonhoso em tudo o que toca!

  4. Nao vi o comentário da Manuela, mas parerce-me, sem duvida, um comentário acertado…
    Neste momento é só Tótós que existem no PSD…
    Espero que esta politica interna do partido mude , já…!
    Alguém não percebeu??????

  5. No dia em que os problemas de um país se resolvessem com carisma, eu até entenderia a pertinência do comentário de Manuela M. Guedes. Isto demora o quanto o eleitorado português está condicionado a ver os políticos como vedetas, e não como estadistas. É o político entertainer, tipo João Galamba.

    Ainda bem que Rio é cinzentão e não tem carisma. Mas tem trabalho feito e rectidão demonstrada. Coisa de que nenhum desses políticos estrela de Big Brother se podem gabar… A começar por esse MonteCastanho. Gente com a coluna vertebral de um caracol, que estão na política não para servir o país, mas para se servirem dele.

  6. Gosto demasiado de beterrabas para as comparar a Montenegro.
    Dado o asco que tenho quando o ouço, com conversa para boi dormir, posso compará-lo a um qualquer pastor evangélico de 3ª categoria ou, vá, a um caixote de bananas vazio.

  7. Na minha modesta opinião – e já la vai um ano que o disse neste mesmo fórum – o sr. Rio não tem a mais pequena aptidão para político. Daria um bom empresário nocturno ou coisa no género mas agora dedicar-se à política… tenha dó! Só não vê um cego!
    Quanto ao negro ou montenegro, não se lhe conhecem ideias estruturantes para o país e, deste modo, é mais um bluff… não lhe vejo pinta para empresário nocturno, mas há ali qualquer coisa de judeu onzenário… e dali nunca sairá solução para portugal…
    Todos sabem- e só não sabe quem não quer – que a única pessoa para liderar um PSD ganhador é o Passos Coelho, que se afastou sem medir bem o potencial que tinha quando a geringonça terminasse o mandato. Precipitou-se, é um facto. Mas não perdeu um cêntimo da dignidade e da estratégia que tinha e que é a que Portugal precisa. Por isso volte… e depressa que se faz tarde.

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