Rendas voltam a subir (mas menos)

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Porto, Lisboa e Barcelos foram os concelhos onde o valor das rendas aumentou mais, no primeiro trimestre deste ano.

A renda mediana de novos contratos de arrendamento, em Portugal, cresceu 9,4% no primeiro trimestre deste ano.

Essa é uma das conclusões dos números publicados nesta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística.

Entre Janeiro e Março de 2023 (dados provisórios), a renda mediana dos 24 mil novos contratos de arrendamento em Portugal atingiu 6,74 euros por cada metro quadrado.

Isso significa que, em relação ao primeiro trimestre de 2022, a mediana nas rendas aumentou 9,4%; mas é um aumento inferior ao que tinha sido registado no trimestre anterior.

Tendo sempre em conta que importam os números originais, o último trimestre de 2022 tinha verificado um aumento de 10,6% na renda mediana, comparando com o último trimestre de 2021.

Todos os concelhos (24) com mais de 100 mil habitantes registaram aumento nas rendas, nos novos contratos: Porto (22,1%), Lisboa (20,6%) e Barcelos (20,4%) foram os concelhos onde o valor subiu mais, enquanto Famalicão (4,3%) e Loures (6,1%) registaram as subidas mais suaves.

E, em 15 desses 24 concelhos com mais habitantes, registou-se uma desaceleração do valor das rendas.

Olhando para números absolutos: a mediana mais alta em novos contratos regista-se em Lisboa (14,50 €/m2), Cascais (13,09 €/m2) e Oeiras (11,76 €/m2); entre os concelhos com mais de 100 mil habitantes, a mediana mais baixa é em Guimarães (4,46 €/m2).

No global, e comparando com os primeiros três meses de 2022, a renda mediana aumentou em todo o país.

O número de novos contratos de arrendamento desceu ligeiramente: menos 1,7% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.

Quase metade (49,4%) foi assinada nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. O concelho com mais população que registou maior aumento no número de contratos foi Barcelos: subida de 30,1%.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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1 Comment

  1. O valor dos arrendamentos aumenta para números ilegais e que não correspondem à realidade/valor dos imóveis devido à criminosa, ilegal, e inconstitucional, «lei das rendas», elaborada pela ex-Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Maria Graça, bastando simplesmente revogar essa lei para acabar com o esquema.

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