Refugiada ucraniana morta à facada em metro dos EUA. Trump exige pena de morte

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@nacholozano / X

A jovem Iryna Zarutska, sem reação, após ser esfaqueada no pescoço

Iryna Zarutska, de 23 anos, chegou aos EUA como refugiada da Ucrânia. Longe da guerra, acabou por morrer vítima de um ataque com faca, enquanto estava sossegada no seu canto.

No dia 22 de agosto, enquanto ia, sossegada, ao telemóvel, no metro de Charlotte, na Corolina do Norte, nos EUA, Iryna Zarutska foi esfaqueada no pescoço.

O suspeito, Decarlos Brown, de 34 anos e já detido, não é uma cara nova da polícia. Segundo a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, o homicida já foi detido 14 vezes desde 2011.

Nas imagens gravadas por câmaras do metro, vê-se o homicida esfaquear a jovem, inesperadamente, pelas costas.

Segundo a descrição da Associated Press (AP), o vídeo divulgado na sexta-feira mostra Zarutska a entrar no metro e a sentar-se à frente de Brown. Minutos depois, sem qualquer interação aparente, o homicida tira uma faca do bolso, levanta-se e corta-lhe o pescoço.

Num primeiro instante, surpreendida e assustada, a jovem fica sem reação; e, depois, acaba por cair para o lado, até morrer no próprio local.

Na carruagem, ninguém se levantou para travar o criminoso; e o auxílio à jovem também pareceu ser tardio.

Na terça-feira, o Departamento de Justiça acusou  Brown de um crime federal que pode implicar a pena de morte, tal como defendido por Donald Trump.

“O animal que matou tão violentamente a bela jovem ucraniana, que veio para a América em busca de paz e segurança, deveria ter um julgamento ‘rápido’ (sem dúvida!), e receber apenas a pena da morte. Não pode haver outra opção!“, escreveu, na quarta-feira, o presidente dos EUA, na rede social Truth.

A acusação federal surge no meio de questões crescentes sobre porque é que Brown estava em liberdade apesar de 14 detenções criminais anteriores.

“Iryna Zarutska era uma jovem a viver o sonho americano. O seu horrível assassínio é resultado direto de políticas brandas para com o crime que colocam criminosos à frente de pessoas inocentes. Procuraremos a pena máxima para este ato de violência imperdoável. ele nunca mais verá a luz do dia como homem livre”, disse a Procuradora-Geral Pam Bondi numa declaração, citada pela AP.

O processo federal decorrerá em paralelo com o processo estadual que acusa Brown de homicídio em primeiro grau. A pena de morte é uma punição potencial para pessoas condenadas por homicídio em primeiro grau na Carolina do Norte. No entanto, o estado não executa ninguém desde 2006.

A mãe do homicida disse a uma televisão local que, já este ano, procurou uma admissão psiquiátrica involuntária depois de se ter tornado violento em casa. Os médicos diagnosticaram-lhe esquizofrenia.

ZAP //

4 Comments

  1. Totalmente apoio a pena de m0rte, mesmo em paises civilizados. Não se compreende como uma vitima morre, e o criminoso possa passar apenas alguns anos na cadeia, como de um hotel se tratasse…

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