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Reestruturação do Novo Banco é para terminar este ano, garante António Ramalho

José Sena Goulão / Lusa

António Ramalho, presidente do Novo Banco

António Ramalho, presidente do Novo Banco, garante que o processo de reestruturação ficará concluído ainda este ano.

Desde a venda do Novo Banco ao fundo Lone Star a história repete-se todos os anos: a administração ativa o mecanismo de capital contingente, negociado no âmbito do contrato assinado com o Fundo de Resolução, o Estado injeta dinheiro no banco e a polémica acontece.

Agora, o mecanismo está prestes a esgotar-se e o presidente executivo do Novo Banco garante que o “custo reputacional” deverá ter fim este ano.

“O custo reputacional que o Novo Banco suporta anualmente só terminará com o sucesso da reestruturação que este ano se pretende concluir”, disse António Ramalho em declarações ao Negócios, confirmando o objetivo de se concluir ainda em 2020 o processo de reestruturação do Novo Banco, ou seja, um ano antes do prazo de 31 de dezembro de 2021 que tinha sido decretado por Bruxelas.

“Hoje estamos mais próximo deste objetivo e mais seguros da sua viabilidade”, garantiu o responsável.

Esta posição por parte do presidente executivo surge semanas depois da polémica desencadeada pela transferência de 850 milhões de euros do Fundo de Resolução para capitalizar o banco, ao abrigo do referido mecanismo, autorizada pelo Ministério das Finanças.

Na altura, o primeiro-ministro, António Costa, disse que queria conhecer primeiro os resultados de uma auditoria independente à instituição antes de fazer a transferência, enquanto que Mário Centeno justificou a transferência com o cumprimento das obrigações contratuais do Estado.

ZAP //

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