Recusa de documentos para viajar com os filhos pode ter precipitado ataque de Abdul

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Refugiado afegão estaria apaixonado por uma das vítimas, a mais nova, tendo até tentado uma relação amorosa, a qual ela rejeitou.

Abdul Bashir, autor dos homicídios de duas mulheres no Centro Ismaili de Lisboa, terá recebido um telefonema a informar que não poderia viajar com os filhos para Zurique no dia seguinte, um acontecimento que está a ser considerado pelas autoridades como possível razão do surto psicótico.

Esta é, inclusive, uma das linhas de investigação mais credíveis para as autoridades que tentam justificar o crime cometido por afegão de 34 anos. De acordo com o Jornal de Notícias, o plano de Abdul Bashir passava por viajar para a Suíça, de onde partiria para a Alemanha em busca de mais oportunidades. O refugiado já tinha estado no país, mas acabou por ser mandado para Lisboa por ter sido Portugal a conferir-lhe o estatuto de refugiado.

Em causa estava um documento imprescindível para a viagem com os filhos, o que terá levado o homem a reagir com violência e a atacar as duas mulheres, ambas com ascendência indiana, que trabalhavam no Centro Ismaili e que ajudavam no processo de adaptação e integração dos cidadãos refugiados.

Outra informação avançada pelo Jornal de Notícias indica que o homem estaria apaixonado por uma das vítimas, a mais nova, tendo até tentado uma relação amorosa, a qual ela rejeitou.

Atualmente, o Abdul Bashir está internado no Hospital Curry Cabral, onde se encontra a recuperar de uma cirurgia na sequência dos disparos de um agente da PSP. O cidadão afegão já foi ouvido pela Polícia Judiciária, tendo-se mostrado arrependido. A transferência de unidade hospitalar aconteceu porque o Hospital de São José, em Lisboa, não dispõe de quartos individuais. Neste momento, o autor dos homicídios está a ser vigiado pela polícia 24 horas por dia.

ZAP //

1 Comment

  1. Portugal tornou-se o caixote do lixo da Europa, o que os outros não querem, nós armamo-nos em bonzinhos e mandamo-los vir. Depois, é o que se vê. Matam os nossos.

    O André Ventura até pode exagerar, mas os partidos de esquerda e até o PS, já metem nojo com tanta bondade. Não tenho memoria de que os imigrantes portugueses tenham tido além fronteiras tratamento sequer parecido. Ele é direitos para tudo. Psicólogos, habitação, alimentação e eles a congeminar como matar os nossos irmãos.
    Está tudo errado.

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