ZAP
Equipamentos para recolha de resíduos alimentares têm acesso condicionado, através de um sistema electrónico de identificação de utilizador.
A palavra “novo” no título é arriscada porque alguns portugueses poderão ter um contentor com tampa castanha, perto de casa, há algum tempo. Para uns a estreia está a ser agora, para outros só vai acontecer mais tarde.
Mas há novidades, sobretudo na zona do Grande Porto.
Primeiro, o contexto: esses contentores castanhos, ao lado do restante ecoponto, servem para recolher resíduos orgânicos.
No fundo, os restos dos alimentos seguem para um local próprio, em vez de colocarmos esses restos no balde do lixo normal.
Este modelo serve para reduzir o desperdício alimentar, contribuir para uma economia mais circular e para a sustentabilidade ambiental.
Separar resíduos alimentares do lixo comum permite transformar esses resíduos em fertilizante natural para a agricultura, enriquecendo os solos.
No Porto já tem sido distribuído um kit, que tem um balde, um cartão de acesso, uma horta vertical, um saco-mochila e um folheto informativo.
Um projecto que, já neste ano, se alargou a diversas zonas da cidade e que a Câmara Municipal do Porto prevê que consiga a cobertura total da cidade até ao final de 2023.
Até Abril passado, esta iniciativa já contava com 30 mil famílias portuenses aderentes e permitiu uma redução de 2.140 toneladas de resíduos alimentares resíduos enviados para o indiferenciado.
Ali ao lado, em Gondomar, ao longo das últimas semanas o sistema foi também “espalhado”. O projecto Reciclar é dar +, da Lipor, entrou numa nova fase.
São 229 novos contentores na via pública – também com acesso condicionado e com um sistema electrónico de identificação de utilizador – para a recolha selectiva de resíduos alimentares, para servir cerca de 35 mil habitantes.
Neste caso têm sido entregues, porta a porta, um pequeno contentor castanho e um dispositivo electrónico (cartão) que permite abrir os tais contentores castanhos que ficam junto ao ecoponto. Só com o cartão se consegue abrir o contentor.
Uma ideia espectacular para os residuos orgânicos.
Ao Produzir fertilizante natural evita-se a utilização de fertilizantes quimicos.
É uma forma de aproveitar estes residuos orgânicos.
É uma vergonha estes contentores, pois para despejar os baldes pequenos temos que segurar ao mesmo tempo na tampa do grande, já fiquei sem a tampa do meu balde. E qualquer dia vai balde e resíduos junto para dentro do ecoponto, já para não falar dos mosquitos, moscas e afins que saem de dentro do ecoponto, não sei se é bom para o ambiente ou se é mais contaminação. Enfim…..
Aqui em Sintra já faço isso há um tempo, mas entregaram-me um balde castanho e uns rolos de sacos verdes. Tenho que colocar esses sacos nos contentores do lixo normal. Antes que os sacos faltem só tenho que pedir mais e até agora os sacos aparecem na caixa do correio. Tudo fácil