A Apple está em queda (mas não é por causa do iPhone)

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A gigante tecnológica não registava receitas assim desde 2001. Mas a venda do iPhone 15 está a correr melhor do que o esperado.

A Apple está longe da falência mas também está longe dos seus melhores anos, a nível financeiro.

O relatório de contas apresentado na semana passada mostra um lucro de quase 92 mil milhões de euros no ano fiscal passado – que terminou no dia 30 de Setembro.

É uma descida de 2,8% em relação ao ano fiscal 2022.

O lucro do quarto e último trimestre do ano fiscal foi 21 mil milhões de euros, uma subida de 10,8% – e até acima das expectativas.

Mas as receitas estão em queda: menos 3% do que no ano passado, desta vez de 357 mil milhões de euros.

A facturação do último trimestre também caiu, embora apenas 1%, para os 83 mil milhões de euros.

O Jornal de Negócios lembra que a Apple está a perder receitas há um ano. Foi o quarto trimestre seguido de diminuição das receitas.

A Apple não tinha uma sequência destas (um ano seguido a perder receitas) há 22 anos.

Um dos destaques no relatório foram as receitas na China, que ficaram 1.9 mil milhões de euros abaixo do esperado.

Mas não foi o iPhone a originar esta queda. Aliás, o telemóvel – que representa quase metade das vendas da empresa – vendeu mais 2% do que no trimestre anterior e o novo iPhone 15 até está a vender mais do que o iPhone 14, segundo o director Tim Cook.

As vendas de outros produtos é que têm descido. Destaca-se a quebra nos computadores Mac: quase 34%, com receitas cerca de 930 milhões de euros abaixo do esperado. As vendas do iPad desceram 10% e dos acessórios – iWatch ou AirPods, por exemplo – caíram 3,4%.

A subida verificou-se nos serviços online, como Apple TV ou Apple Music: 16%, mais do que o previsto.

ZAP //

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