A receita para uma sesta perfeita depende da sua duração e da altura do dia

A sesta perfeita dura entre 10 e 20 minutos ou, idealmente, 90 minutos certos, e deve acontecer entre seis e oito horas depois de acordarmos.

Quem não gosta de dormir uma sesta, especialmente se a noite anterior tiver sido atribulada ou recheada de insónias? Mas nem todas as sestas são iguais — e há técnicas específicas que criam a receita para a sesta perfeita.

Kiera Pritchard, especialista no sono, revela ao Mirror quais os ingredientes para uma boa soneca, que não deve ser demasiado longa nem acontecer demasiado perto da hora de dormir.

Idealmente, uma sesta deve ter entre 10 e 20 minutos ou então ter durar 90 minutos. Estas diferenças explicam-se porque o sono acontece em ciclos, que em média duram 90 minutos cada. O sono começa mais leve antes de entrar na fase de movimento rápido dos olhos (REM).

Apesar de poder ser tentador dormir entre 30 e 60 minutos, uma sesta com essa duração pode causar a “inércia de sono” quando acordamos, que se refere ao estado de transição entre o sono e a consciência.

Acordar durante esta fase pode levar a que nos sintamos “sonolentos”, o que pode não ser uma boa ideia se tivermos de trabalhar durante o resto do dia.

Caso tenha pouco tempo, pode tentar fazer uma sesta de até 20 minutos que têm “benefícios imediatos”, como ficarmos mais alerta e melhorias nos nossos “níveis de performance”.

No entanto, o ideal é mesmo uma sesta de 90 minutos, porque permitem “completar um ciclo de sono” e são, geralmente, fáceis de acordar. “Visto que passamos por todas as etapas do sono e acordamos de volta à primeira, estas sestas deixam-nos mais refrescados e mais acordados e aumentam a nossa criatividade e memória”, defende a especialista.

Geralmente, a melhor altura do dia para se dormir uma sesta é “entre seis e oito horas depois de acordar”, sendo que para a maioria das pessoas, este período fica entre as 13 horas e as 15 horas.

“Dormir uma sesta depois disto provavelmente vai interferir com o horário o sono e pode tornar mais difícil adormecer à noite“, remata Kiera Pritchard.

ZAP //

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.