Alfredo Sánchez Chacón deveria ter permanecido atrás das grades até 2025, pelo assassinato de um homem, em 1996.
Um assassino e ex-soldado de 63 anos, conhecido como o “Rambo Galego”, devido às suas capacidades de sobrevivência e história de fuga da prisão foi preso pela polícia no noroeste de Espanha, depois de ter passado quase um ano em fuga.
Alfredo Sánchez Chacón deveria ter permanecido atrás das grades até 2025, pelo assassinato de um homem em 1996, e outros delitos, não regressou à prisão depois de ter sido autorizado a sair, em março do ano passado.
Foi detido na quinta-feira, depois de residentes do município galego de Valdoviño terem notado um homem a tentar forçar a sua entrada numa casa e terem informado um agente da Guarda Civil local.
Segundo o The Guardian, o agente da polícia fora de serviço dirigiu-se para a casa e notou movimento nas proximidades da casa.
“Depois de esperar um pouco, vi uma pessoa a sair de um matagal com uma mochila nas costas”, disse a autoridade.
“Ao dirigir-se para a estrada, o agente perseguiu-o e ordenou-lhe que parasse. O homem largou a mochila para tentar fugir mais rapidamente, mas foi apanhado pelo agente, após uma breve perseguição“.
Uma fonte da Guardia Civil disse ao El País que Sánchez Chacón estava a coxear, e acrescentou ainda que “ele agora está bastante velho e muito fragilizado“.
Depois de ter sido levado ao hospital, foi colocado numa cela na cidade galega de Ferrol, enquanto esperava para comparecer em tribunal.
A polícia que investigou o assassinato de 1996 passou sete meses à procura de Sánchez Chacón, antes de ser encontrado num bordel e preso em março de 1997.
O assassino tinha estado preso em Vigo durante alguns meses, antes de ele e um colega de prisão terem escapado, atando lençóis e fugindo por uma janela.
O fugitivo escapou então às autoridades durante dois anos, aproveitando a formação que tinha recebido como membro da Legião Espanhola e deslocando-se pelo campo do norte de Espanha.
Foi recapturado num bar, em novembro de 1999, para escapar uma vez mais em 2001. Contudo, nessa altura, a sua tentativa de liberdade durou apenas 25 minutos.
Citar o de The Guardian quando tinham, por exemplo, o Faro de Vigo (ou El País)…
“Ao dirigir-se para a estrada, o oficial perseguiu-o…”
Deve ter sido um oficial, deve… talvez um agente…
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo, está corrigido.
Note entretanto que além do The Guardian, citámos o El País.