Rajesh Jantilal / AFP
A Rainha Shiyiwe Mantfombi Dlamini Zulu
A família real zulu da África do Sul anunciou a morte da sua monarca, a rainha Shiyiwe Mantfombi Dlamini Zulu, apenas um mês após se ter tornado regente.
A rainha Shiyiwe Dlamini, de 65 anos, tornou-se no mês passado líder interina do maior grupo étnico sul-africano, após a morte do marido, rei Goodwill Zwelithini.
“É com o mais profundo choque e angústia que a Família Real anuncia o falecimento inesperado de Sua Majestade a Rainha Shiyiwe Mantfombi Dlamini Zulu, Regente da Nação Zulu”, disse o príncipe Mangosuthu Buthelezi, primeiro-ministro da nação zulu, em comunicado.
Segundo Buthelezi, que desmente rumores de que a rainha terá sido envenenada, a morte de Dlamini apanhou a família de surpresa. “Estão totalmente desolados”, acrescentou o príncipe, citado pela BBC.
Ainda não foi nomeado o sucessor da rainha, governante de uma nação com mais de 11 milhões de pessoas. Shiyiwe Dlamini, terceira esposa do falecido Rei Goodwill Zwelithini, tinha sido designada pelos cerca de 200 membros da Família Real como regente, até que um novo monarca assumisse o trono.
A nomeação de Dlamini alimentou então especulações de que seria um dos seus filhos a tornar-se rei da nação zulu. Segundo o príncipe Buthelezi, a nomeação da rainha regente estava de acordo com os desejos do Rei Zwelithini.
Zwelithini, de 72 anos, morreu no hospital a 12 de março de 2021, após complicações relacionadas com diabetes. Foi o monarca zulu que reinou mais tempo, tendo estado no trono durante quase 50 anos. Tinha seis esposas e pelo menos 26 filhos.
A família real zulu, que passa por um período de luto de três meses, tinha adiado a decisão definitiva sobre o sucessor do rei para depois desse período, explicou Buthelezi. “A perda de Sua Majestade, o rei, foi um golpe tremendo e a família está a sofrer”, acrescentou.
Goodwill Zwelithini foi enterrado — ou plantado, como dizem os zulus — na passada quinta-feira, numa cerimónia privada com a presença de alguns homens escolhidos pela família real.
A rainha Dlamini detinha o estatuto mais elevado entre as esposas do rei, por ser de ascendência real. Era irmã do Rei Mswati III de Eswatini, o único monarca absoluto da África.
MaDlamini oito filhos com o falecido rei, segundo a imprensa sul-africana, dos quais cinco são homens. O filho mais velho, o príncipe Misuzulu, de 47 anos, é o favorito para ascender ao trono, diz a imprensa sul-africana.
A Rainha Shlyiwe Montombi Diamini Zulu se mostrava-se uma rainha diferenciada de comportamento, apesar de estar acima dos sessenta anos, mas esbanjava alegria e vigor. Infelizmente, foi ceifada por uma morte repentina. Não se sabe a causa mortis. Numa fase em que estamos a ler tantas notícias sobre envenenamentos de personalidades importantes nos noticiários , é de causar dúvidas o desaparecimento da Regente da Nação Zulu, etnia que compõe a África do Sul, bastante populosa e significativa. Uma interrogação a mais para se acrescentar ao episódio Alexei Navalny e outros e mais outros ocorridos no Reino Unido. Faz-se especulações, porém, tem-se fundamento e não custa nada se comentar. É o que PENSA [email protected]
Rainha Shiyiwe Mantfombi Dlamini Zulu, Descanse em paz, junto de Deus e desejo as condolências á real família e ao seu povo. Amém
Viva a República!
Nomei-se um novo rei e uma dúzia de rainhas que o homem vai ter que fazer aumentando a prole, nem vagar vai ter para morrer!