PSP em alerta após ameaças de “massacres” em escolas nesta quinta-feira

Tiago Petinga / Lusa

A PSP reforçou a vigilância junto às escolas nacionais depois de ameaças que surgiram nas redes sociais a apontar para “massacres” nesta quinta-feira. Hoje assinala-se o 24.º aniversário do ataque na escola de Columbine, nos EUA, que matou 13 pessoas.

A PSP está “muito atenta”, nomeadamente em escolas da Grande Lisboa, como adianta o Correio da Manhã (CM), perante as ameaças que foram surgindo nos últimos dias nas redes sociais.

Estão em causa publicações a falar em “massacres” para esta quinta-feira, 20 de Abril, reportando-se ao dia que assinala os 24 anos desde o massacre de Columbine.

Este ataque ocorreu a 20 de Abril de 1999, na cidade de Littleton, no estado norte-americano do Colorado, quando dois estudantes invadiram a Columbine High School e mataram 12 alunos e um professor. Os dois atacantes acabaram por suicidar-se.

PSP já identificou uma pessoa

As ameaças surgiram em perfis não identificados nas redes sociais, mas a PSP já conseguiu identificar uma pessoa que “está a ser acompanhada pelas autoridades”, segundo o CM.

A PSP confirma, em nota enviada à Lusa, que está a acompanhar a situação junto dos estabelecimentos de ensino e da população escolar, apelando a quem tenha “acesso a informação adicional, por exemplo, relativa a indivíduos envolvidas na difusão destes conteúdos“, para que contacte as autoridades.

As ameaças chegaram ao conhecimento da PSP também através das redes sociais, remetidas por vários cidadãos que quiseram confirmar que as autoridades tinham conhecimento do assunto.

Prevenir, mas “sem alarmismos”

A PSP também apela aos responsáveis das escolas que se detectarem “algum problema ou uma simples movimentação suspeita” a comuniquem de imediato, preferencialmente através da Escola Segura da área, ou por via do 112.

Apesar de sublinhar que é preciso não entrar em “alarmismos”, fonte da PSP confirma ao CM que a força de segurança tem “várias equipas no terreno, prontas para intervir em caso de “atacante ativo””.

Trata-se de “actuar preventivamente e sem alarmismos”, embora possa ser apenas “uma atitude disparatada de um adolescente”, destaca ainda a fonte da PSP contactada pelo CM.

ZAP // Lusa

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