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PS e PSD sobem e descem. Depende da sondagem

Mário Cruz / Lusa

O PS subiu quase dois pontos – mais concretamente 1,8 pontos percentuais – na sondagem da Pitagórica e regista agora 37,4% de intenções de voto. O PSD mantém os valores dos últimos dias, deslizando para os 28,5% de intenções de voto.

A três dias das eleições legislativas, os socialistas recuperam terreno e estão com 37,4%, aumentando para quase nove pontos a distância. Essa é a conclusão da nova sondagem da Pitagórica para a TSF, TVI e Jornal de Notícias.

O estudo mostra quase todos os partidos a descer: o Bloco de Esquerda cai seis décimas para os 8,9%; a CDU recolhe 7,4% de intenções de voto depois de perder quatro décimas e o CDS fixa-se nos 4%.

Entre os partidos com lugar no Parlamento, além do PS, só o PAN sobe nesta sondagem: o partido de André Silva cresce quase um ponto para os 3,8%, muito próximo do CDS.

Nos partidos sem representação parlamentar, é o Chega que lidera as intenções de voto com 1,5%, seguido pela Aliança que sobe para 1,1%. O Livre e o Iniciativa Liberal caem: 0,8% para o Livre e 0,4 para a Iniciativa Liberal que regista o pior resultado da semana.

Por outro lado, uma sondagem da Intercampus para o Jornal de Negócios e o Correio da Manhã mostra o partido de Costa a cair 3 pontos percentuais para 35%. Em sentido contrário, o PSD avança para 2,5 pontos percentuais nas intenções de voto (26,1%) e o PAN — que ultrapassa um CDS em queda — cresce para 5,6%.

Também nesta sondagem o Bloco de Esquerda continua em queda. O partido de Catarina Martins recua 1 ponto percentual, para 8,7%. A CDU surge logo atrás, com 8%, e o CDS de Cristas tem uma queda de quase 2 pontos — o que representa 4,5% das intenções de voto dos eleitores.

De acordo com os dados desta sondagem, o PS ficaria com 104 deputados — mais 18 que em 2015. Já o PSD perderia 12 lugares no parlamento, ficando com 77. O destaque vai para o partido de André Silva, que passaria de um para nove deputados no parlamento — mais dois que o CDS-PP. O Bloco teria 17 lugares e a CDU 16.

Os números sugerem, escreve o Observador, um reforço da esquerda no parlamento face às legislativas de 2015, devido ao crescimento do partido do primeiro-ministro. Os dados da Intercampus mostram ainda que partidos, como a Iniciativa Liberal ou o Chega, estão a contribuir para uma maior dispersão dos votos.

ZAP //

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