Mais mulheres na rua porque há contas para pagar: “As pessoas vêem-se obrigadas a isto. E vai haver cada vez mais prostituição”.
A crise económica e social, que se agravou ao longo dos últimos dois anos, tem levado a que mais portugueses procurem outros rumos para a sua vida.
Um deles, sobretudo entre mulheres, é a prostituição.
O Diário de Notícias destaca que há mais prostitutas em Portugal. São mulheres que, em muitos casos, ficaram recentemente sem emprego e não encontraram outro trabalho.
Outros casos, explica Carla Fernandes, da Obra Social das Irmãs Oblatas, são de mulheres que precisam da prostituição para pagar contas (às vezes exclusivamente para pagar o quarto onde vivem). Estão em pobreza extrema.
Há mulheres de qualquer idade mas as instituições que apoiam estas pessoas têm visto um crescimento sobretudo no número de prostitutas mais velhas, que não têm outras escolhas.
“A crise trouxe mais mulheres para a rua”, comentou – umas são estreantes mas outras já tinham estado neste mundo há alguns anos e agora tiveram de voltar.
As prostitutas enfrentam diversos perigos no seu dia-a-dia: violência, insegurança, proxenetismo e tráfico de seres humanos para exploração sexual.
Maria de Jesus, 66 anos, foi prostituta. Agora não anda nas ruas mas avisa: “O país está na miséria. É esta crise que está a levar as mulheres para a rua. Há pessoas que perdem a casa, porque o banco lhes tira, outras são despejadas pelos senhorios. Há casais que estão os dois no desemprego”.
“As pessoas vêem-se obrigadas a isto. E vai haver cada vez mais prostituição”, alertou.
E, apesar de ter deixado esta vida há algum tempo, as memórias ficam: “É difícil. Fazer amor, com alguém que gostamos, é muito bom. Sexo? Com um desconhecido? A pessoa sente-se violada, sabe? Perde a sua dignidade. Como é que querem legalizar uma coisa destas?”.
Há quem defenda a legalização e a regulamentação da prostituição. E já foi entregue uma petição na Assembleia da República, que pode ser votada na próxima legislatura.
Prostituição é a profissão mais velha do mundo.
Erradamente atribuída ao sexo feminino, desde sempre os elementos masculinos a integraram.
Os motivos para a adesão à prática, são os mais diversos, pelo que acontece em todo o mundo, quer nos países pobres, quer nos mais abastados, sendo que
nalguns está mesmo ligada a questões culturais.
Com todo o respeito, mas sustento que quem está “na miséria” , se essa miséria for só de dinheiro, tem outras alternativas, quiçá melhor remuneradas e mais dignificantes.
Como é que perante um retrato destes, com o aumento da pobreza, das pessoas a admitirem que são atiradas para esta situação, quer seja por falta de rendimentos, quer seja por dependências várias, quer seja pela ilusão de sustentar um estilo de vida, se afirma que é um trabalho? Qual é o produto deste trabalho? Não é conhecimento, como um professor, não é a salvaguarda de economias… É a realização de toda e qualquer fantasia do cliente… Não existe trabalho algum cujo meio seja disponibilizar a parte ou todo do corpo do trabalhador, para que seja manipulado e usado. Não é um trabalhador… É a mercadoria… E a mercadoria como se sabe não é parte da transação. Esta é entre o dono e o cliente, e dono é aquele de quem a mercadoria depende para tudo, lugar, higiene, segurança…
só lamento que o N/ estado não apoie muitas das pessoas que necessitam de apoio e depois tenha dinheiro e casas para dar a quem não faz ou quer fazer nada e a quem a unica profissão conhecida é o “crime”…
basta ver o caso do ciganos… e sim lamento mas acho que sou racista …
Armindo , só os Ciganos ? e os que vêm do Bangladesh e outros Países que ouvi á Pouco tempo uma Entrevista em que recebem 670€ e nada Fazem, pagam para virem para cá
esta moeda tem tambem duas faces! Não só é errado prostituir-se mas muito errado tambem é recorrer a estes serviços! Aproveitar-se da miseria dos outros e por dinheiro obrigar o outro a fazer o que nos apetece é degradante!!!
A prostituição existirá sempre e não só por causa da miséria, face a isso a legalização é a única solução par dar alguma segurança, evitar a exploração e acabar com a miséria cíclica.
Enfim.. pelo menos as mulheres têm onde recorrer, já os homens nem isso!.. mas claro que elas é que são as coitadinhas!
No estado misandrico!
Será que são só as prostitutas que sentem necessidade de fazer um trabalho que não gostam? Eu diria que 95% das pessoas o fazem. A diferença é que a prostituição, sendo de alto risco, mas também pode dar rendimentos muito acima do que a maioria das pessoas (até muito qualificadas) conseguem.
Mentira …..bem veem que é a Economia a funcionar , perguntem ao Srs . Ministro da pasta da Economia e o das Finanças !
Recorrem a prostituição por falta de dinheiro…
estão nisso porque querem viajar a Paris e ter vidas que nem um engenheiro ou médico com boa renumeração têm