A Fenprof anunciou, esta sexta-feira, a marcação de uma greve nacional para 11 de dezembro de educadores de infância e de professores do ensino básico e secundário, que engloba tanto o ensino presencial como à distância.
O anúncio foi feito, esta sexta-feira, depois de uma delegação da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) se ter dirigido à residência oficial do primeiro-ministro para “expor a situação que se vive na educação, formalizar a entrega de pré-aviso de greve, mas, também, fazer um último esforço destinado a abrir vias de diálogo”.
“Face à situação a que se chegou, não resta alternativa que não seja o recurso à greve, como forma de protesto, mas, também, de exigência de diálogo, negociação e soluções para os problemas concretos”, afirma a Fenprof em comunicado.
A estrutura sindical indica que este pré-aviso de greve cobre todo o território nacional e abrange todos os docentes, “independentemente de o serviço que lhes esteja atribuído ser letivo ou não letivo, e ocorra em regime presencial ou a distância”.
Na semana passada, a Fenprof já tinha ameaçado com esta greve. Na altura, quase 90% dos professores que tinham sido consultados consideravam que era necessário avançar na luta devido a problemas relacionados com a situação socioprofissional, de carreira e das condições de segurança e sanitárias nas escolas, devido ao contexto de pandemia.
A Fenprof considera que a situação pandémica nas escolas está a agravar-se e acusa o Ministério da Educação de querer “ocultar a realidade das escolas”, não realizando rastreios nos estabelecimentos de ensino.
ZAP // Lusa
É muito meritório ser-se professor. Contudo, quantos não há que “conseguindo” atestados médicos prolongados, levam à contratação de eventuais para, depois, voltarem ao trabalho por um período escasso e, novamente, se recorrer a eventuais? Para estes o caminho deveria ser um e apenas um: RUA! Quando é que o Ministério da Educação faz uma auditoria às escolas para “tratar da saúde” aos doentinhos assíduos?