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Professora com Alzheimer considerada apta para dar aulas

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Segundo a Caixa Geral de Aposentações, a docente do ensino secundário não está “absoluta e permanentemente incapaz” para trabalhar. Apesar do último relatório médico falar em “demência”, a professora continua a ensinar.

Devido à doença que lhe foi diagnosticada em 2014, a professora de 61 anos não consegue fazer grelhas de avaliação, e já trocou manuais escolares e matérias a ensinar aos alunos. No entanto, para a Caixa Geral de Aposentações isso é insuficiente para a docente ser considerada incapaz de trabalhar.

O pedido foi realizado assim que soube que tinha Alzheimer e, em outubro de 2015 – um ano depois do diagnóstico -, o veredito final: pedido de aposentação indeferido.

A Caixa Geral de Aposentações alega que a professora de português não está absoluta e permanente incapaz de executar as suas funções. Esta decisão levaria a docente de novo às salas de aulas ou a perder o vencimento, caso se recusasse a fazê-lo. Mas a docente não aceitou a decisão e avançou com o caso para os tribunais.

Segundo o jornal Público, inicialmente foi interposta uma providência cautelar para suspender a deliberação da Caixa Geral de Aposentações e de seguida uma ação principal que ainda decorre.

A providência foi ganha pela professora, que dava aulas na Escola Secundária José Falcão, em Coimbra, o que significa que tem direito a receber o salário até que a ação principal chegue ao fim.

Hoje, e de acordo com o que o marido conta, a professora abandonou quase todas as atividades domésticas e mostra-se quase totalmente dependente do cônjuge. “Está-me a ser extremamente penoso lidar com esta situação”, explica.

ZAP //

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3 Comments

  1. Pois até pessoas c/ demencia poem a trabalhar, não é de admirar já que andamos a ser derigidos / gorvernados também po a lasse poltica que temos que É DEMENTE…

  2. Será que os médicos que fizeram o relatório, sabem o que é a doença de Alzheimer, ou eles próprios também estão doentes, ainda por cima uma Professora. Meu Deus que os Médicos por favor tenham juízo, quem lida com estas situações como eu lidei com a minha mãe, é muito complicado.

  3. Os médicos da Junta Médica, deviam ser penalizados. Infelizmente eu sei o que é essa doença. Eles ou elas não se apercebem, mas quem está por perto, sofre e de que maneira. As pessoas com esta doença, infelizmente são dependentes. Não acredito que nessa Junta estivesse lá um Neurologista. Não vamos confundir política, com Juntas Médicas, uma coisa não tem a vêr com a outra.

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