Procura por explicadores subiu 150%. Paga-se 75 euros por mês

Clonny / Flickr

Isolamento de alunos provocado pela pandemia fez os números “disparar”, comparando com Dezembro.

Janeiro registou um grande aumento na procura por explicadores: subida de 150%, em comparação com o mês anterior, Dezembro de 2021.

Os dados revelados pela Fixando surgem depois de análises ao mercado e a pedidos de 3.800 clientes.

O motivo principal é a pandemia. As semanas seguintes às celebrações de Natal e de Ano Novo foram – e ainda são – marcadas pelo isolamento de muitas crianças e de muitos adolescentes. E as aulas só começaram no dia 10 de Janeiro.

Mais de dois terços dos inquiridos já tiveram filhos em isolamento e 40% da amostra não teve qualquer aula online, em casa.

O facto de muitos alunos estarem (fisicamente) afastados das salas de aula originou mais trabalho para explicadores e criou um pico que não é habitual em Janeiro – Setembro e Junho são normalmente os meses com mais pedidos de explicações.

“Acreditamos que estes números são consequência do elevado número de casos de infeção por COVID-19 entre os mais jovens, que não conseguem ter o mesmo acompanhamento em casa, comparando com a escola”, considera Alice Nunes, directora de Novos Negócios da Fixando.

Mais de metade (68%) das pessoas que responderam ao inquérito admitiu que já pediu, ou vai pedir, explicações para os filhos.

Este estudo indica também que quase metade (44%) de mães e pais acredita que a pandemia está a ter um impacto muito negativo no sucesso escolar dos seus filhos.

A média de dinheiro gasto em explicações é de 75 euros por mês.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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